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Gastronomia do Inhotim na Restaurant Week

Redação Inhotim

Muita natureza, a possibilidade de interagir com importantes obras de arte contemporânea, explorar trilhas, texturas, cores e ainda degustar de uma culinária que acompanha tendências do Brasil e do mundo. Tudo isso faz parte do roteiro para se conhecer o Inhotim por inteiro.

Para aproveitar tudo isso, quem visitar o parque entre os dias 17 de março e 5 de abril, poderá participar de um dos principais festivais gastronômicos do mundo, a Restaurant Week. O cardápio criado especialmente para a ocasião valoriza elementos regionais, como couve e moranga.

A Restaurant Week foi criada na década de 1990 em Nova York, chegou ao Brasil em 2007 e até hoje move multidões em mais de 15 cidades brasileiras, como Belo Horizonte, São Paulo, Campinas, Florianópolis, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro entre outras. O evento também é sucesso em Nova York, Los Angeles e Lisboa.

Confira abaixo as opções do cardápio do Restaurante Tamboril do Inhotim neste festival:

Entrada:
* Creme de moranga com carne de sol (servido na mini moranga e acompanhado de croutons) ou
* Salada Inhotim (folhas com frutas brasileiras e molho de mostarda e mel).

Prato principal:
* Salmão (acompanha pera ao molho de maracujá), ou
* Pato na couve (acompanha risoto negro, ervilha torta e brócolis).

Sobremesa:
* Espique de morango com baba de moça, ou
* Panna Cotta com calda de laranja.

Bebida:
* Suco Natural Tamboril (Beterraba, Cenoura e Laranja.)
O valor do menu por pessoa é de R$ 37,90. Faça sua reserva pelo site do festival.

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Restaurant Week no Inhotim

Redação Inhotim

Em sua 9ª edição na capital mineira, o festival Restaurant Week chega pela primeira vez ao Restaurante Tamboril, no Inhotim. Com a proposta de oferecer o melhor da gastronomia a preços democráticos, o evento acontece de 15 a 28 de setembro, e propõe que os estabelecimentos participantes elaborem um menu especial com entrada, prato principal e sobremesa, ao preço fixo de R$ 37,90 para almoço e R$ 49,90 para jantar, juntamente com a doação de R$ 1 para o Hospital da Baleia, em Belo Horizonte.

 

Com ambiente agradável e integrado aos jardins e ao acervo de arte contemporânea do Instituto, o Restaurante Tamboril vai oferecer durante o festival duas opções de entrada, prato principal e sobremesa para o almoço, além do tradicional buffet de saladas e pratos quentes. É possível fazer reserva gratuitamente por meio do site www.restaurantweek.com.br. Confira as opções de cardápio:

 

Entrada

Salada à Moda Tamboril (mix de folhas, frutas da estação e molho mostarda e mel)

ou

Salada Italiana (mix de folhas, tomate cereja, azeitonas, muçarela e pães)

 

Prato principal

Cordeiro com farofa de alecrim e peras ao molho de maracujá

ou

Linguado com risoto de rúcula, tomate seco e brócolis

 

Sobremesa

Tarte Tatin de banana

ou

Pavê de abacaxi

 

Serviço:

Restaurante Tamboril

Instituto Inhotim – Rua B, 20 – Brumadinho/MG

Funcionamento: de terça a sexta-feira, das 12h às 16h. Sábado, domingo e feriado, das 12h às 17h

Cartões: Visa, Mastercard e American Express

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Camarão no Linguado

Redação Inhotim

Aprenda a fazer esse delicioso prato do Tamboril, um dos restaurantes do Inhotim que oferece variado cardápio de gastronomia internacional.

 

Ingredientes

2 kg de filé de Linguado

1 kg de camarão Rosa

2 colheres de manteiga

1 alho-poró cortado em rodelas

2 cebolas raladas

Azeite extravirgem

Limão e sal a gosto

 

Modo de preparo

Tempere o filé de peixe e os camarões com sal e limão e reserve. Esprema as cebolas já raladas em uma peneira para retirar toda água, que deve ser diluída na manteiga derretida. Passe o linguado nessa mistura. Em seguida, faça um medalhão com cada filé, recheando um a um com dois camarões.

 

Em um refratário, coloque os medalhões e regue-os com o restante da mistura de água das cebolas e manteiga. Leve-o para assar ao forno médio por, aproximadamente, 30 minutos, coberto com papel alumínio. Após esse período, retire o papel e deixe corar por mais dez minutos, sem deixar o molho secar.

 

Separadamente, refogue o alho-poró no azeite e jogue-o sobre os medalhões já assados. Sirva acompanhado de arroz com alho e salada de rúcula?.

 

Rende 6 porções

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Natureza que renasce

Redação Inhotim

Resíduo florestal. É esse nome requintado que ironicamente define a matéria-prima predileta do designer Hugo França. Desde o final da década de 1980, ele transforma madeira descartada pela movelaria tradicional ou condenada naturalmente em bancos, cadeiras, mesas, aparadores, prateleiras e adornos, batizados de esculturas mobiliárias. Das mais de 1.000 já produzidas até hoje, 98 estão no Inhotim, detentor da maior coleção de trabalhos do designer.

 

É impossível caminhar pelo parque e não notar essas incríveis estruturas de apelo sustentável. Rústicas, mas muito aconchegantes, convidam visitantes a uma pausa, seja para descansar, contemplar a natureza ou refletir sobre alguma das 170 obras de arte em exposição. Parceiro antigo, Hugo França instalou seu primeiro trabalho no jardim ainda na década de 1990, antes mesmo da criação do Instituto, em 2006. Colocou sob a sombra do Tamboril, árvore centenária que hoje é um dos símbolos do parque, um imenso banco, substituído recentemente por um maior, também do designer.

 

A história de Hugo França com a madeira começa há quase três décadas. Ansioso por um novo estilo de vida, mudou-se para Trancoso/BA, onde viveu por 15 anos. Lá descobriu o pequi-vinagreiro, árvore comum na Mata Atlântica baiana, mas pouco útil na marcenaria usual por ser muito irregular. Começou, então, a aproveitar raízes desenterradas, troncos ocos, galhos e o que mais encontrasse para criar peças únicas, que valorizam as texturas e formas naturais dessas plantas a princípio rejeitadas.

 

Banco Hugo FrançaRústicos, mas muito aconchegantes, os bancos convidam os visitantes a uma pausa l Foto: Rossana Magri

 

 

 Os primeiros cortes são feitos onde a madeira é encontrada – e não é à toa. Alguns blocos chegam a pesar acima de uma tonelada e precisam ser divididos para serem transportados. Ainda na mata, já começam a se transformar em bancos e mesas e são finalizados em uma das oficinas de Hugo França. De lá, suas esculturas seguem para o mundo.

 

Além de figurar entre coleções particulares, como a do Inhotim, seu trabalho já foi apresentado em uma extensa lista de instituições, como o MAD Museum, em Nova York; o Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo; a Art Rio, no Rio de Janeiro e atualmente o Fairchild Tropical Botanic Garden, jardim botânico localizado em Miami, nos Estados Unidos. Até maio de 2014, quem passar por lá  poderá conhecer 25 esculturas mobiliárias do artista, que com seu olhar sensível é capaz de fazer renascer a natureza.

 

Recentemente, a Crane TV fez um vídeo sobre o trabalho de Hugo França. Confira:

 

 

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Meu dia no Inhotim

Redação Inhotim

Quando eu fiquei sabendo que vinha no Inhotim já fiquei animado. Nem sabia direito o que era não, mas o Vitor falou que era super legal e tinha muito espaço para brincar. O Vitor já veio aqui uma vez.  Eu e o Artur nunca. Bom, logo que a gente chegou no estacionamento e veio andando para entrar no parque, eu já fiquei animado com aquele caminho gigante, coberto de árvores. Quando o moço colocou o adesivo de visitante na nossa blusa, ficamos sabendo que tinha umas brincadeiras especiais para as crianças durante o dia. Quando chegamos lá, disseram que teria um caça ao tesouro. Então eles dividiram as crianças. Os meninos pequenininhos foram pra um lado para fazer outras brincadeiras, e nós, maiores, reunimos para começar o caça ao tesouro.

 

Eram dois times, cada um tinha que achar todas as pistas pra descobrir qual era a surpresa que tinha no final. Os monitores iam ajudando a gente a resolver as charadas.  Começamos a correr para achar as pistas bem rápido. Foram cinco pistas. Elas tinham bilhetes que falavam como achar o tal tesouro. Cada uma dizia pra gente ir pro norte, nordeste, noroeste…todos os caminhos. Das cinco eu achei três sozinho. Fui bem esperto. Estavam no meio do mato, amarradas nas plantas. Era só ir passando a mão e olhar bem que você achava. Algumas pistas deram muito cansaço, porque a gente tinha que correr e procurar muito. Depois que descobrimos tudo, viemos buscar o tesouro, que eram sementes da árvore Tamboril, essa grandona aqui atrás.

 

Depois de tudo isso, fomos visitar o parque todo. Não sabia direito o que eu ia encontrar. Quando eu cheguei, imaginei que ia ver arte, animais, várias árvores que eu nunca conheci. O Artur queria mesmo é conhecer o Saci e a história dele. Disseram pra ele que aqui ele ia ver aqui. Ah, o Vitor disse também que tinha uma árvore aqui que anda a cada mês que passa. Eu não acredito muito. Se ela saísse andando eu ia assustar muito. Mas uma coisa que a gente fez foi andar. Andamos, andamos, andamos…minha perna até doeu no final.

 

Meu dia no Inhotim - Colônia de férias Artur (6), Vitor (10) e Eduardo (10) aproveitaram o dia de visita no Inhotim Foto: Rossana Magri

 

 

De tudo o que eu gostei mais foi da Cosmococa. A gente entrou lá e tinha cinco salas: uma de balão, uma de espuma, outra de piscina, uma com algumas redes e uma que passa uns filmes. A gente até nadou na piscina. Eu e o Artur nadamos de bermuda. Como o Vitor já veio aqui e sabia que tinha piscina, ele nadou de sunga. Além disso, a gente andou por um tanto de lugar legal e vimos um bocado de flor diferente, tipo cactos e calda de peixe.  Passamos em uma sala que o chão é cheio de caco de vidro, fomos a outra sala toda escura, vimos a bola de choque também. Fiquei morrendo de medo da água cair em mim e eu tomar um choque!

 

Mas eu achei uma coisa muito estranha: a água das lagoas é verde! Como que eles fazem pra deixar a água daquele jeito? Outra coisa: naquela sala azul, de azulejos, que a parede foi pintada de órgãos humanos por dentro, como eles fizeram aquilo? E a piscina rasa que fica na entrada desse prédio, pode entrar ou é proibido? Outra coisa diferente que eu vi foi uma escultura de um homem emendado no outro. Achei meio louco e até tiramos fotos tentando imitar eles.

 

No final, até vimos a casa do Saci, mas não conseguimos ver ele como o Artur queria. A gente não tinha os materiais que precisavam para fazer ele aparecer, e as monitoras não estavam na hora para ajudar. Mas eu achei o Inhotim muito bonito. As artes, o ambiente, tudo foi feito com muito cuidado, né?  No começo eu estranhei, porque eu nunca tinha visto um lugar grande assim. Mas agora que eu sei como é, e quero voltar.  Eu ainda não consegui ver tudo, como por exemplo, uma sala que é toda vermelha. Gostei muito!

 

 

Depoimento de Eduardo Soares , 10 anos, sobre o seu dia de visita no Inhotim