Pular para o conteúdo
Leitura 4 min

Semana da Criança no Inhotim

Redação Inhotim

Para comemorar a Semana da Criança, o Inhotim apresenta uma programação especial entre 11 e 17 de outubro, com ações que se estendem até o fim do mês. As equipes do Instituto prepararam atividades lúdicas e educativas variadas, que incluem também os mais velhos! Confira abaixo e programe-se:

 

Caça ao Tesouro

Bússolas, mapas e enigmas ajudam os participantes a encontrar um tesouro escondido nos jardins do Inhotim.

 

Quando: 11/10 (sábado) e de 14 a 17/10 (terça à sexta-feira), às 11h e às 14h

Saída: recepção

caça ao tesouro

 

Colônia Pequenos Propositores

Atividades em período integral para crianças de 4 a 7 anos. Pela manhã, enquanto os pais visitam o Inhotim, são realizadas atividades educativas. À tarde, eles são convidados a integrar uma ação criada pelas crianças e educadores.

 

Quando: 12/10 (domingo) e 14/10 (terça-feira), de 11h às 12h30 e de 14h às 16h30

Saída: recepção

Limite de 10 vagas por dia. As inscrições podem ser feitas pela Central de Informações: info@inhotim.org.br

Colônia de Ferias Inhotim

 

Circuito Entre Borboletas

Além de possuírem cores e formas incríveis, as borboletas têm grande importância para os ecossistemas. Em uma expedição pelo parque que leva até o Viveiro Educador, os visitantes descobrem curiosidades sobre a vida desses animais. A atividade é fruto de uma pesquisa científica desenvolvida no Inhotim, em 2013, que mapeou as espécies de borboletas existentes na área de visitação.

 

Quando: 04, 05, 11, 12, 25 e 26/10 (sábados e domingos), às 10h30

Saída: recepção

Borboletas

 

Espetáculo

Buraco – dança para crianças

Com passagens por Berlim, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, a peça chega ao Inhotim e promete surpreender crianças e adultos. Para a coreógrafa Elisabete Finger, buracos são mais que simples aberturas: “são passagens para outros lugares, são portais para outros mundos”. Esse universo ganha vida com a coreografia, que explora relações espaciais como dentro e fora, vazio e cheio, aberto e fechado. A apresentação será seguida de uma oficina na qual as crianças podem interagir com o cenário da peça.

 

Quando: 10 a 12/10. Sexta-feira e sábado, às 15h, domingo, às 13h30

Local: Teatro do Centro de Educação e Cultura Burle Marx

Entrada por ordem de chegada, 30 minutos antes do espetáculo. Lotação: 210 lugares. Oficinas: sábado, às 16h30, e domingo, às 13h. 25 vagas por dia. As inscrições podem ser feitas pela Central de Informações: info@inhotim.org.br

Buraco

Compre seu ingresso com antecedência aqui e aproveite a Semana da Criança no Inhotim.

Leitura 2 min

Participe do Pedal Verde Inhotim

Redação Inhotim

Você já ouviu falar no Dia Mundial Sem Carro? É uma iniciativa que surgiu na França, em 22 de setembro de 1997, para estimular a reflexão sobre mobilidade urbana, qualidade de vida e poluição ambiental ao abrir mão das quatro rodas por 24 horas. Pegando carona nessa ideia que já ganhou o mundo, o Inhotim promove no próximo domingo, 21/09, o Pedal Verde – um passeio ciclístico em Belo Horizonte para toda a família.

 

São 8 km de pedalada saindo da Praça JK, no Sion, rumo à Praça da Bandeira pela Avenida Bandeirantes. Às 07h40 começa o aquecimento dos participantes e a largada é dada às 8h. As inscrições podem ser feitas aqui e custam R$ 35, com direito a kit com camiseta, squeeze dobrável e eco bag de treino, a ser retirado na loja Inhotim Box.

 

Para as crianças, o Inhotim preparou uma programação gratuita com brincadeiras como amarelinha, labirinto e corda, além de oficinas que ensinam a confeccionar brinquedos a partir de materiais recicláveis. Madeira, caixas de leite, garrafas PET e sacos de cimento vão ganhar novo destino e ainda ajudam os pequenos a entender o que é consumo consciente.

 

Não deixe de participar dessa iniciativa! O Pedal Verde tem patrocínio da IBM.

 

Serviço:

Pedal Verde Inhotim

Percurso: Praça JK – Av. Bandeirantes – Praça da Bandeira – Av. Bandeirantes – Praça JK

Horário de largada: 8h

Retirada de kit: Loja Inhotim Box (Rua Antônio de Albuquerque, 911), quinta e sexta-feira, das 10h às 19h; sábado, das 10h às 14h

Leitura 3 min

Dias que parecem não passar

Julio Le Parc

Inhotim até logo

Inhotim o de antes de conhecê-lo

lá ficou

atrás

naquelas informações fragmentadas

e

naquelas imagens de

ilustrações em cores

 

O outro Inhotim

o vivido em cinco dias

está aqui em mim

com sua força tranquila

com a presença

dos seus dias

que parecem não passar

e ficam gravados.

 

Conjugação

natureza-arte

arte-natureza

 

Mas a gente

não se engana

essa

natureza é arte

 

Com que sabedoria se conseguiu fazer

que aquela arte ali

não fosse fagocitada

por aqueles verdes múltiplos

aspirando o céu.

 

E as ressonâncias

dessa soberba natureza

ao entrar nos pavilhões

tem um eco naquilo vivido neles

transportando-se

em um novo eco para fora.

 

E esse ir e vir vai tecendo um

laço harmonioso

criando um estado mágico

que parece fora do mundo

mas com a realidade no fundo.

 

Natureza-arte-púlico

público agente vinculador

e

nós somos esse público

menino, jovem, maduro

destinatário único

recriando um mundo

 

E nesse caminhar por Inhotim

transmite uma alegria de vida

que vem da relação ativa com o que

está recebendo.

 

Lentamente

com gula

a gente vira

cidadão do Inhotim

cidadão incondicional

 

Tantas coisas vividas com um

espírito calmo mas de maneira

acelerada em que os detalhes

se telescopeiam

se metamorfoseiam

e passam

e passam de novo na gente

trazendo sensações pequenas

intensas

que reconstituem

um todo em movimento

sem ser percebido em sua totalidade

aquilo vivido

nos faz sentir que um todo está ali

que flutua na nossa frente

que se fixa na gente

com aquilo visto pelos nossos olhos

com aquilo descoberto pelos nossos pés

com o esforço alegre de amanhecer

em alta velocidade

múltiplas facetas do todo.

 

Ordenações dentro dos pavilhões

ordenações naquilo iluminado pelo sol.

 

Sem nenhuma dúvida ordenação

de uma vontade com uma

sensibilidade à flor da pele

em uma mente única

e isso se chama:

criação!

 

Inhotim é uma criação inventada

produto de uma

capacidade visionária única

que trabalha aquilo que se chama

utopia

com aquilo que cresce a partir do chão

e esse criador tem um nome e um sobrenome:

Bernardo

Honrado por poder contribuir

com meu grãozinho de areia nessa criação!

 

 

Cachan, França

Junho, 2014

Leitura 6 min

Fernando Sodré faz show no Inhotim

Redação Inhotim

Mineiro de Belo Horizonte, Fernando Sodré faz parte de um movimento de renovação da viola caipira. No último ano, o artista lançou seu terceiro álbum, Viola de Ponta Cabeça, em que apresenta harmonias modernas e bem-trabalhadas, executadas com técnica e precisão. O resultado é um jazz contemporâneo repleto de influências, que ele apresenta no Inhotim no próximo sábado, 07 de junho, às 15h. Acompanhado pelos músicos Írio Júnior (piano), Esdras Neném (bateria) e Enéias Xavier (contrabaixo), o violeiro ainda recebe como convidados Toninho Horta e o gaitista Gabriel Grossi. O Blog do Inhotim conversou com Fernando sobre o show e sua relação com a música. Confira!

 

Blog do Inhotim – Você tem raízes no choro, mas sua música conta também com elementos de jazz. Como você descreve o som que faz?

Fernando Sodré – Posso considerar que o que eu toco é música instrumental brasileira. Meus arranjos possuem influências de ritmos e melodias tipicamente brasileiros, como o choro, a música nordestina e a música mineira de raiz. Acho que é uma mistura disso tudo. Comecei tocando chorinho e o jazz veio só depois, com o músico Alvimar Liberato. Ele me apresentou o gênero e, a partir daí, comecei a estudá-lo. No início, a linguagem era difícil para mim, mas logo me apaixonei e adicionei mais esse elemento à minha música.

 

BI– Em seu último álbum e também no Inhotim você toca com músicos importantes da cena mineira. Como foi agregar esses nomes ao trabalho?

FS – O grande responsável por essa experiência foi o Enéias. Eu já o conhecia há algum tempo e costumávamos realizar alguns trabalhos juntos. Certa vez, eu tinha uma apresentação no Panamá e o baterista Márcio Bahia, que ia tocar no show, não pode viajar com a banda. Foi então que o Enéias indicou o Esdra (Neném). Ele tocou conosco e a experiência foi muito bacana. Pouca gente sabe disso, mas, antes de pensar no Viola de Ponta Cabeça, a minha intenção era fazer um disco solo. Depois dessa viagem e de outras passagens mudei de ideia e resolvi convidar os dois para montarmos um trio. Adicionamos outros elementos interessantes na gravação, como o piano do Irio e a harmônica do Gabriel Grossi. O resultado foi um álbum muito livre, no qual cada um tinha muita autonomia para criar dentro dos arranjos propostos. Considerando que fizemos ao vivo, essa soma de influências e sons foi até além das minhas expectativas. Quando ouvi as faixas pela primeira vez, percebi o quanto as coisas encaixaram bem.

 

BI – O cantor e compositor Toninho Horta também está no álbum e na apresentação no Instituto. Como foi essa experiência?

FS – Eu sou fã do Toninho Horta há muito tempo. Sempre ouvi as músicas dele e o tive como uma das minhas referências. Ao longo da minha carreira, tive vontade de desenvolver algum tipo de trabalho com ele. Foi através de uma amiga em comum que fiz o convite na época que estávamos fazendo o Viola de Ponta Cabeça. Nós mandamos o material, o Toninho ouviu, gostou e topou participar do disco. Assim que começaram as gravações, ele se mostrou muito disposto e envolvido com o projeto. O resultado foi essa versão de “Party in Olinda”, faixa também dirigida por ele, que ficou muito interessante.

 

BI – Sobre o show de sábado, o que significa se apresentar em um lugar como o Inhotim?

FS – É realmente uma oportunidade fantástica poder tocar em um lugar respeitado e reconhecido nacional e internacionalmente como o Inhotim. Acho que a minha música dialoga muito bem com o lugar e as pessoas que estão ali, então a minha expectativa é grande. Estou esperando um grande show, afinal, a atmosfera do lugar influencia de maneira positiva cada faixa que iremos tocar. Mostraremos um repertório bem diversificado, com músicas tanto do último álbum, quanto de outros, mais antigos. Além do nossa formação de base e do Toninho Horta, teremos também a participação do Gabriel Grossi.

 

BI – A apresentação faz parte da programação da 10° Semana do Meio Ambiente realizada no Inhotim. Você tem alguma relação com a questão ambiental?

FS – É interessante dizer isso, porque a grande maioria das minhas músicas surge em lugares longe das cidades. Rios, fazendas, montanhas, enfim, espaços onde não existem grandes alterações do homem. Portanto, a natureza é uma fonte de inspiração para mim. Sem ela, talvez, eu teria mais dificuldades no meu processo criativo. Semanas como essa são muito importantes para a conscientização de todos nós sobre a questão ambiental.

Leitura 5 min

10ª Semana do Meio Ambiente

Redação Inhotim

Você já ouviu falar em pegada ecológica? Crédito de carbono? Inovação ambiental? Essas e outras expressões têm aparecido frequentemente quando o assunto é a preservação do planeta. Pesquisadores do mundo todo estão colocando a cabeça para pensar em formas de reduzir o impacto do homem na Terra e como transformá-las em práticas comuns a qualquer cidadão. Na próxima semana, essa discussão desembarca no Inhotim, com a 10ª. Semana do Meio Ambiente (SMA), que este ano tem o tema Pessoas pelo Clima.

 

De 1º a 8 de junho o Inhotim recebe uma intensa programação com workshops de inovação, seminários com convidados especiais, oficinas de educação ambiental, visitas temáticas mediadas, games e uma mostra botânica. As atividades propõem uma reflexão sobre a preservação ambiental e apresenta iniciativas rumo à sustentabilidade.

 

O Blog do Inhotim conversou com o Diretor de Jardim Botânico e Meio Ambiente do Instituto, Joaquim de Araújo sobre a SMA. Confira a seguir!

 

Blog do Inhotim – Essa já é a 10º edição da SMA, e a 8ª no Inhotim. Como você analisa essa trajetória?

Joaquim de Araújo – A Semana do Meio Ambiente tem o papel de sincronizar temáticas globais, nacionais e regionais no Inhotim e, a partir dessas discussões, estabelecer atitudes. Ao longo dos anos, encontramos importantes soluções para questões ambientais e afirmamos o valor do Jardim Botânico Inhotim para a conservação da diversidade biológica. A SMA se transformou em um fórum para que a temática ambiental fosse realmente considerada à altura.

 

BI – Pessoas pelo Clima é o tema deste ano. Em que tipo de iniciativas você acredita que as pessoas possam se engajar para tentar desacelerar as mudanças climáticas?

JA – Nossa intenção é trazer esse tema para o cotidiano, de forma que as pessoas possam refletir sobre seu modo de vida. A mudança climática e o aumento de temperatura estão intimamente ligados à forma como a sociedade contemporânea leva seu dia a dia. Queremos chamar a atenção das pessoas físicas, e não somente das empresas, sobre seus padrões e hábitos de consumo. Para revertermos esse cenário, é fundamental o uso consciente dos recursos naturais. Não temos uma receita, mas é preciso perceber que consumir com bom senso tem a ver com o bem estar de toda a sociedade.

 

BI – O que o Inhotim tem feito para reduzir seu impacto no meio ambiente?

JA – Primeiramente, sabemos de nossa responsabilidade quanto à conservação da flora e da diversidade biológica e temos, cada vez mais, um posicionamento efetivo dentro dessa temática. Como jardim botânico, trabalhamos estabelecendo diversas metas, inclusive de pesquisas, assumindo compromissos no cenário brasileiro. Já com relação à gestão do próprio parque, estamos estabelecendo um Sistema de Gestão Ambiental, que pretende mapear e criar um formato de funcionamento mais eficiente. As ações incluem o controle e monitoramento de resíduos sólidos do Inhotim; redução de gastos com energia elétrica; melhor manejo e uso da água potável; entre outros. São formas práticas de garantir a excelência do Instituto em sua relação com o ambiente em que está inserido.

 

Ficou com vontade de participar dessa discussão? Então clique aqui para ver a programação completa da 10ª Semana do Meio Ambiente.