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Aprendendo divertidamente – Colônia de Férias Pequenos Propositores

Redação Inhotim

Com muita alegria e diversão, a Colônia de Férias Pequenos Propositores propõe atividades em período integral para crianças de 6 a 11 anos a partir do dia 16 de julho. O grupo será convidado a experimentar diversas possibilidades de visitação, de forma lúdica, percebendo que, para conhecer o Inhotim, é preciso olhar de longe e olhar de perto, dialogando corporalmente, descobrindo novas formas de sentir os acervos artístico e botânico a partir de temáticas transversais.

Enquanto os responsáveis visitam Inhotim, as crianças, acompanhadas pelos educadores do Instituto, realizam uma visita que inclui atividades práticas, tendo como objetivo produzir diferentes significados sobre os acervos artístico, botânico e histórico-cultural do Instituto. A Colônia pretende construir estratégias pedagógicas não formais para a promoção da autonomia e o exercício da criatividade a partir de conceitos em educação ambiental, arte contemporânea, memória e patrimônio e através do aprendizado coletivo.

Na parte da manhã, as crianças participantes da Colônia são convidadas a conhecer os acervos botânico, artístico e histórico-cultural do Inhotim a partir do laboratório de bolso, uma das principais ferramentas para ativar a mediação da visita.  Os materiais inseridos na bolsa são práticos e propositivos e a escolha destes está relacionada à experimentação e apropriação de jardins e galerias, fazendo com que o grupo saiba mais sobre a história do Instituto, de forma divertida. Nesse momento, as crianças experimentam diversas possibilidades de visitação, tendo cada dia um tema diferente como foco.

Na parte da tarde, a partir das experiências de visitação, as crianças são instigadas a propor experimentações a partir de atividades práticas com educadores do Instituto, colocando em ação o que aprenderam e relacionando o que foi visto no período da manhã de maneira lúdica e livre.

Confira a programação:

Quinta-feira: Brincando com a Diversidade
Muitas pessoas dizem que o Inhotim é um mundo a parte, mas na verdade ele é um pouquinho de cada canto do mundo, expresso em seu acervo artístico, histórico-cultural e botânico. Convidamos as crianças a descobrirem e se encantarem com a diversidade presente nos acervos, através de jogos, brincadeiras e muita diversão!

Sexta-feira: Descobrindo a Natureza
Em um dia de muita aventura e descobertas, os pequenos serão incentivados, a partir do exercício da criatividade, a desbravar a natureza do Inhotim: presente nos jardins e na arte além de refletir sobre a temática ambiental.

Sábado: Explorando os Sentidos
As crianças serão convidadas, a partir dos acervos do Instituto, a inventar novas maneiras de sentir, aproximando o mundo que já conhecem com este novo território: o Inhotim. E a partir destas descobertas, vão criar, experimentar e o mais importante: brincar muito!

Domingo: Investigando o Tempo
Como explicar a uma criança sobre o tempo? O tempo das plantas e de cada ser vivo pode ser compreendido de diversas maneiras. A atividade propõe buscar perguntas e respostas sobre o tempo livremente, transitando entre arte e meio ambiente nos espaços do Inhotim.

Quando: 16 a 31 de julho; sempre de quinta a domingo
Faixa etária: 6 a 8 anos (grupo 1); 09 a 11 anos (grupo 2)
Horário: 9h30 às 16h
Local de encontro: acolhimento dos grupos na Recepção
Inscrições: 3571-9796 / 3571-9783 / 99737-6366 // escolas@oturi.com.br
Valor: R$ 170,00 – para uma criança e um dia
R$ 300,00 – para irmãos e para dois dias
Incluem: entrada no Inhotim, lanche de boas-vindas, almoço e lanche da tarde

 

 

 

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Tunga (1952-2016) – In memoriam

Marta Mestre

A história do Inhotim está intrinsecamente ligada à obra e pensamento de Tunga. Contá-la é evocar, no passado, presente e futuro, o nome deste artista maior que funda uma obra sem categorias, sem gavetas, e nem principio, meio ou fim.

Essa ideia de puzzle infinito, que se desdobra dentro de si próprio, e se expande no tempo, foi intensamente explorada nas galerias que Tunga concebeu para o Inhotim: “True Rouge”, inaugurada em 2002, e a Galeria Psicoativa, em 2012.

Ambas formam o maior conjunto de obras de Tunga permanentemente exposto no Brasil e no exterior, com trabalhos desde o início da década de 80 até aos anos 2000, e expressam o compromisso do Inhotim em pesquisar, divulgar e preservar a sua obra e pensamento, iguais a ele e ao seu discurso. Livre, contraditório, eloquente, transgressor, visionário, poético, solar, soturno, e pleno de humanidade. Um universo de partículas em aceleração, de elementos, como ele dizia, soltos e “bagunçados”, que continuarão a desafiar os significados e significantes habituais.

Talvez seja essa a grande experiência que nos deixa. Que o espanto é a condição para inventarmos um mundo novo, não necessariamente melhor ou mais acolhedor, mas potencialmente inscrito na nossa imaginação. E que é hora de abandonarmos o lugar de espetador e de lançarmo-nos na ambiguidade, contradição e finais incompletos que fazem da poética de Tunga uma verdadeira ética de vida.

Certos que jamais poderemos “domar” a densa materialidade e substância do espírito de Tunga, e que foi um enorme privilégio termos participado das suas mais altas aventuras, cabe-nos agora manter vivo o seu legado. Temos muito trabalho pela frente, e uma só maneira de encara-lo: apaixonada e intensamente, como Tunga nos ensinou.

O Instituto Inhotim expressa as suas sinceras condolências a todos os familiares, amigos e colaboradores de Tunga.

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Inauguração do Largo das Orquídeas dá início a 12ª Semana do Meio Ambiente no Inhotim

Redação Inhotim

A 12ª  Semana do Meio Ambiente do Inhotim começa na próxima sexta-feira, 3 de junho, e tem atividades até domingo, 12.  A programação propõe uma reflexão sobre a importância dos jardins botânicos na conservação da biodiversidade e no combate à degradação ambiental no planeta. Este ano, a grande atração é a inauguração de um novo jardim temático no Instituto, desta vez dedicado às orquídeas da espécie Cattleya walkeriana.
Cerca de 17 mil exemplares foram  implantadas em janeiro nas palmeiras entre as Galerias Fonte e Cildo Meireles e começam a florir.

Em aproximadamente 130ha de área de visitação, o Inhotim reafirma seu compromisso com as questões ambientais também reveladas no paisagismo. Os jardins do Inhotim e a singularidade do paisagismo do Instituto empreendem possibilidades estéticas a partir da sua relevante coleção botânica de aproximadamente 4.500 espécies e variedades, que vão além da contemplação. Como forma de valorizar e aproveitar esses espaços, no começo de junho acontece no Instituto o 2º Curso de Paisagismo com o especialista no assunto Raul Cânovas em parceria com o engenheiro agrônomo do Inhotim Juliano Borin. Serão três dias de imersão nos jardins do Parque, aprendendo técnicas e conceitos importantes para a montagem de um lugar de cultivo.

 

Atividades gratuitas também serão oferecidas aos visitantes. Para conhecer mais sobre o trabalho realizado nos jardins do Parque, uma visita temática relaciona biodiversidade e conservação. No Espaço Ciência, montado no Centro de Educação e Cultura Burle Marx, os mediadores do Inhotim conversam com o público sobre as características das orquídeas. Essas plantas poderão ser vistas também no Epifitário, localizado no Viveiro Educador, que fica aberto à visitação especialmente na quinta-feira, 9. Já as espécies suculentas presentes no Jardim Desértico serão tema de uma oficina que acontece nos dias 7 e 9 de junho, uma oportunidade de discutir ideias de interações ecológicas e consumo consciente, além de aprender sobre o plantio de uma muda, que o participante poderá levar para casa.

Para o diretor de Jardim Botânico do Inhotim, Lucas Sigefredo, a Semana do Meio Ambiente já é uma programação tradicional do Inhotim e reforça o papel do Instituto na preservação ambiental. “Por meio de nossas atividades educativas, incentivamos o público a ter um papel mais ativo no mundo. Além disso, alinhamos nossa agenda de conservação da natureza com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU manifestados pelos números 13 [Ação contra a mudança global do clima] e 15 [Vida terrestre]”, explica Sigefredo.

Confira a programação completa abaixo:

2º Curso de Paisagismo do Inhotim, com Raul Cânovas e Juliano Borin

O curso é realizado ao longo de três dias, com aulas no Espaço Igrejinha e passeios mediados pelos jardins. Fundamentos do paisagismo tropical e de sua flora são os temas centrais do curso, com o paisagista Raul Cânovas e o engenheiro agrônomo do Inhotim, Juliano Borin.

Quando: de sexta-feira a domingo, 3 a 5 de junho
Horário: de 9h30 às 16h30 (sexta) e de 9h30 as 17h30 (sábado e domingo)
Local: aulas no Espaço Igrejinha e visitas aos jardins do Parque
Valor: R$ 660 por pessoa. Estudantes, maiores de 60 anos, integrantes da Associação Nacional de Paisagismo e Amigos do Inhotim têm desconto.
Inscrições até quinta-feira, 2, pelo site: www.jardimcor.com/inhotim/

Inauguração oficial do Largo das Orquídeas
Novo espaço temático do Inhotim, possui cerca de 17 mil orquídeas da espécie Cattleya walkeriana, nativa de Minas Gerais, São Paulo e Goiás e típicas do Cerrado. Usada em ornamentação de jardins, a flor possui alto valor no mercado devido a características como cor e simetria.As flores foram doadas ao Inhotim por meio de uma parceria firmada com a Orchid Brazil, empresa especializada em orquídeas raras e melhoradas geneticamente que é a fornecedora oficial de orquídeas do Inhotim.

Quando: domingo, 5 de junho
Horário: 11h
Local: Largo das Orquídeas, entre as Galerias Cildo Meireles e Fonte

 Visita Temática “Biodiversidade e Conservação: o paisagismo como agente de sensibilização”
Uma oportunidade para conhecer o paisagismo do Instituto e as ações de preservação das espécies, a partir de um percurso definido pelos mediadores.

Quando: 4, 5, 8, 11 e 12 de junho
Horário: 10h30
Onde: saída da Recepção
25 vagas; inscrição gratuita para visitantes no local.

 Espaço Ciência – Orquídeas
Mediadores conversam com o público sobre as características das orquídeas e o modo de vida dessas flores na natureza.

Quando: de 4 a 12 de junho
Horário: de 10h às 16h (de terça à sexta-feira) e de 10h às 17h (sábados e domingos)
Onde: Estação Educativa, no Centro de Educação e Cultura Burle Marx
Atividade gratuita, não há necessidade de inscrição.

Oficina de Mini-jardim: suculentas
Na atividade, mediadores conversam com os visitantes sobre as suculentas, espécies presentes no Jardim Desértico. Além de aprender a fazer um mini-jardim, o visitante pode levá-lo para casa.

Quando: 07 e 09 de junho
Horário: 14h às 16h
Onde: Saída da Recepção; a oficina será no Viveiro Educador
25 vagas; inscrição gratuita na Recepção a partir de 13h30

Jogo Descobrindo as Orquídeas
Descubra os segredos e as características das orquídeas, por meio de um jogo de perguntas e respostas.

Quando: 08 e 10 de junho
Horário: 14h às 16h
Onde: Tamboril
Atividade gratuita, não há necessidade de inscrição.

Visita ao Epifitário
O engenheiro agrônomo do Inhotim, Juliano Borin, realiza visita mediada na Epifitário, localizado no Viveiro Educador. O local abriga plantas nativas e exóticas, além de orquídeas.

Quando: 9 de junho (quinta-feira)
Horário: 10h30
Onde: saída da Recepção
25 vagas; inscrição gratuita na Recepção a partir de 10h.

 

 

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Use seu Imposto de Renda para apoiar o Inhotim

Redação Inhotim

O custo de adesão aos Amigos do Inhotim pode ser deduzido do imposto de renda. Ao efetivar sua participação, o Amigo recebe um recibo de mecenato com todos os dados que devem constar em sua declaração anual.

Leia abaixo as dúvidas frequentes sobre como deduzir do seu I.R. o valor doado para o Programa Amigos do Inhotim. Caso a sua dúvida não seja esclarecida, entre em contato: +55 31 3194 7300 ou amigos@inhotim.org.br.

O que é o benefício fiscal de Incentivo à cultura?

Com o objetivo de incentivar as atividades culturais, a União faculta às pessoas físicas a opção pela aplicação de parcelas do Imposto sobre a Renda a título de doações, para apoio direto a projetos culturais apresentados por pessoas físicas ou por pessoas jurídicas de natureza cultural, de caráter privado. Os contribuintes poderão deduzir do imposto de renda devido as quantias efetivamente despendidas nos projetos previamente aprovados pelo Ministério da Cultura, nos limites e condições estabelecidos na legislação do imposto de renda vigente, na forma de doações e patrocínios.

Dessa forma, nos termos do artigo 18 da Lei Rouanet – Lei Federal de Incentivo à Cultura, o Plano Anual de Atividades e Manutenção do Instituto Inhotim, aprovado pelo Ministério da Cultura, permite que pessoas físicas direcionem parte do seu Imposto de Renda devido para manutenção deste projeto cultural.

Existe um limite de doação com dedução no Imposto de Renda?

Sim, para pessoas físicas o limite de dedução é de 6% do imposto apurado. E o valor da doação poderá ser deduzido na declaração de ajuste anual do exercício financeiro subsequente ao da doação.
O valor que ultrapassar o limite de dedutibilidade mencionado não pode ser deduzido nas declarações posteriores, inclusive no caso de projetos culturais de execução plurianual.

Como solicito a dedução do meu Imposto de Renda?

Por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, pessoas físicas podem deduzir até 100% do valor doado, com o teto de 6% do valor apurado na declaração. Siga o passo a passo abaixo:

01 – Faça o download do programa encontrado no site da Receita Federal
02 – Na tela inicial, informe se quer importar Dados do IRPF ou se deseja criar uma nova declaração.
03 – Após digitar os dados necessários para realizar sua declaração, escolha a opção “Doações Efetuadas”, na aba à direita.
04 – Ao abrir a página de Doações, clique em “Novo”, no final da tela.
05 – Na nova janela, escolha a opção “41 – Incentivo à cultura.”.
06 – Em “Nome do Produtor-Fundo Nacional da Cultura” escreva: “Instituto Inhotim”.
07 – Em “CPF/CNPJ do produtor/CNPJ do Fundo Nacional da Cultura” escreva: “05422243000131”.
08 – Em “Valor”, digite o mesmo valor que se encontra em seu Recibo de Mecenato, ou seja, o valor doado.
09 – Ao apertar enter, aparecerá um quadro com uma coluna titulada “Valor Passível de Dedução R$”, no final desse quadro, em total desse item, aparecerá o valor que poderá ser deduzido, de acordo com o seu IR apurado. Guarde esse valor e aperte ok.
10 – Em “Parcela não dedutível”, informe o valor da doação diminuído do valor encontrado em “Valor Passível de Dedução”, mostrado acima (Doação-Valor Passível de Doação)
11 – No final da aba à direita, Há a opção de marcar a “Opção pela Declaração”, para deduzir a doação, deixe a primeira opção marcada: “Por Deduções Legais”.

Qualquer pessoa pode doar e deduzir do Imposto de Renda?

A dedução fiscal não poderá ser realizada para doações realizadas por dirigentes do Inhotim, bem como de empresas associadas ao Instituto, e seus parentes até terceiro grau, nos termos do art. 27 da Lei Rouanet.

Após a doação, eu vou receber algum certificado?

A partir da confirmação do pagamento, o Instituto Inhotim emitirá o recibo de mecenato que será enviado ao doador para as devidas comprovações junto à Receita Federal. O doador deverá guardar este recibo à disposição da Secretaria da Receita Federal do Brasil.

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O efeito da dança em outros corpos

Jéssica Cruz

Uma das mágicas que fazem do mundo um lugar interessante é aquela que o “efeito bocejo” produz. Uma pessoa espreme os olhos, contrai as costas, abre os braços, a boca, vocaliza algo. Outro observa e sem perceber está bocejando também. Esse contágio se apresenta em diversas formas, e numa das minhas últimas experiências consegui identificá-la na dança. Observar o corpo do outro dançar traz para o nosso corpo uma espécie de resposta/vontade de movimentá-lo, de usá-lo como suporte para outra função que não seja cotidiana, mas sim expressiva.

No dia 4 de maio, os jovens do Laboratório Inhotim sabiam que veriam um espetáculo de dança. Eles chegaram ao Instituto em Março deste ano e, desde então, estão sendo provocados a testar e questionar antigas certezas. Dentre essas provocações, eles já vêm fazendo algumas experimentações corporais propostas pelos educadores, na tentativa de se livrarem do bichinho da estranheza. Caminharam pelos jardins e galerias de formas improváveis. O que eu posso ver agora que caminho de lado? De costas? O que as pessoas vão pensar ao me ver agindo desse modo inesperado? Tirar o corpo do lugar comum foi o primeiro passo para uma série de descobertas.

No espetáculo “Passagem”, do Grupo de Dança Primeiro Ato, os estímulos encontraram terreno fértil na cabeça e nos corpos dos meninos e meninas. Os movimentos de passagem e desvio dos bailarinos, representando os modos de circulação pelas ruas das grandes cidades, aos poucos deram lugar a olhares sensíveis, movimentos mais orgânicos e encontros. Ao final, a caminhada dos jovens para o Centro Educativo Burle Marx foi tudo, menos convencional. Contagiados, eles aguardavam ansiosos o momento em que iam se encontrar com os bailarinos para uma oficina, dias depois.

Na oficina, dividida em um módulo teórico e o outro prático, os jovens puderam entrar em contato com a concepção de um espetáculo de dança contemporânea. Nesse primeiro momento, Suely Machado e Alex Dias falaram de forma muito generosa e acessível sobre suas formações, trajetos e os diversos espetáculos que já criaram com o grupo. Alguns dos jovens que já estão a mais tempo no projeto, pesquisando sobre o universo da dança e da performance, se sentiram muito à vontade em conversar sobre suas percepções, além de fazerem perguntas sobre as referências conceituais de cada espetáculo e sobre como se dá a colaboração com outros artistas.

Após apresentação, integrantes do Grupo 1º Ato deram uma oficina para os jovens do Laboratório Inhotim. Foto: William Gomes.
Após apresentação, integrantes do Grupo Primeiro Ato deram uma oficina para os jovens do Laboratório Inhotim. Foto: William Gomes.

Em campo, a antiga Estação Ferroviária de Brumadinho e hoje Arquivo Público, se tornou palco para a criação de várias pequenas improvisações. Não por acaso, saímos do Instituto para ocupar esse espaço da cidade, que é sempre entendida como importante objeto de estudo e retorno para o projeto. Lá eles foram incentivados a se dividir em equipes e, ao som de uma música, pôr a prova movimentos, alturas, velocidades, ritmos e comandos.

A experiência com o grupo foi de fato transformadora e tem contribuído muito para o diálogo e amadurecimento dos jovens em suas próprias proposições. A reflexão também parece se deixar reger pelo “efeito bocejo”.

Depois de uma troca de experiência com os jovens do Laboratório Inhotim, Suely Machado, fundadora do Grupo 1º Ato, e o coreógrafo Alex Dias fizeram um exercício de reflexão com o grupo. Foto: William Gomes.
Depois de uma troca de experiência com os jovens do Laboratório Inhotim, Suely Machado, fundadora do Grupo Primeiro Ato, e o coreógrafo Alex Dias fizeram um exercício de reflexão com o grupo. Foto: William Gomes.