Tudo começou quando uma das obras mais coloridas do Inhotim precisou sair de cena para ser restaurada. Em março de 2017, os fusquinhas que integram o trabalho “Troca-troca”, do artista Jarbas Lopes, saíram de onde estavam estacionados, em um gramado da rota laranja do mapa, para passarem por um período de manutenção. No próximo sábado, dia 21 de outubro, eles serão dirigidos de volta para o Inhotim pelo próprio artista, em um momento de reinauguração, no qual outras sete ocupações de diferentes características acontecerão de forma simultânea nos espaços do Instituto.
O trabalho de restauro foi realizado pela própria equipe do Inhotim, com a supervisão do artista. A tinta foi removida e os carros foram pintados novamente, e a lataria recebeu serviços de lanternagem.
De acordo com a restauradora do Instituto, Bruna Oliveira, a equipe fez pesquisas sobre técnicas de pintura automotiva e lanternagem. “A arte contemporânea permite que as partes de uma obra se renovem. Em alguns restauros, como imagens sacras, a tinta deve ser mantida. No caso do Troca-troca, toda a tinta antiga foi removida e substituída por uma nova; e a lataria foi toda renovada.”
Juntamente com Jarbas Lopes, também foi realizada uma pesquisa com as cores a serem aplicadas nos veículos. Segundo o técnico encarregado de acervo artístico, Elton Damasceno (Fubá), o artista analisou amostras das tintas usadas na restauração feita em 2014. “A partir do estudo das cores, Jarbas pediu para que usássemos tinta vermelha com tonalidade menos próxima do laranja. O contato direto com o artista é fundamental para realizar esse tipo de trabalho. Somos a extensão dos braços do artista”, define Fubá.
Inhotim Ocupações Temporárias irá celebrar esse retorno com uma programação imperdível. Durante todo o tempo de visitação, o público poderá cruzar com diferentes performances, ativações sonoras e experiência gastronômica, além de ver os três fusquinhas, dirigidos por Jarbas, ganharem uma nova parada.
Confira a programação:
OCUPAR_JARBAS LOPES A volta do Troca-troca // Dia todo // Galeria Praça e caminhos do Inhotim
O artista Jarbas Lopes volta para Inhotim para dar uma volta com os três fuscas que compõem a obra Troca- troca (2002). Depois de um processo de restauro, este trabalho de arte é ativado pelos caminhos do Inhotim através do som, do movimento e da troca.
OCUPAR_MICRÓPOLIS 9h30 e 11h30 // Recepção e entrada Restaurante Oiticica
O coletivo Micrópolis nasce da pesquisa sobre arquitetura e o cotidiano da cidade. A partir de uma coleta de imagens pelos caminhos do Inhotim e nas mídias sociais, o grupo propõe uma intervenção no mapa do Inhotim distribuído ao público. A ação, intitulada Museu: modos de usar, mostra, de forma imparcial, outras formas de ocupação do espaço do Inhotim.
OCUPAR_JOSEANE JORGE 10h às 15h // Lanchonete e ao redores da obra Palm Pavillion
Artista, ativista, arquiteta, educadora e cozinheira, Joseane Jorge ocupa a lanchonete do Palm Pavilion com a experiência Forrageio, que tem a colaboração de Benedikt Wiertz. A proposta oferece uma degustação com ingredientes derivados de palmeiras, espécie tão presente na coleção Inhotim e no trabalho Palm Pavilion (2006-2008), do artista Rirkrit Tiravanija.
OCUPAR_Lira 11h // Galeria Praça
O multiartista Lira transita na fronteira entre poesia e performance, música e som, gesto analógico e impulso eletrônico. A ocupação de uma das galerias do Inhotim parte do desejo de experimentar o espaço, o contato com o público e as possibilidades do estranhamento orquestradas pelo artista.
OCUPAR_PORO Dia todo // Pelos caminhos do Inhotim
Além do deslocamento de um ponto para outro, para que servem os caminhos do Inhotim? Para perder tempo? Para ver através? As propostas do coletivo artístico Poro operam na dimensão da invisibilidade, do gesto nonsense que ocupa cantos da cidade, do percurso, do imaginário. No Inhotim, esse gesto coloca a palavra em meio à natureza, modificando os caminhos e olhares entre um ponto e o próximo…
OCUPAR_SEGUNDA-PRETA A partir das 14h // Tamboril, antigo Deck, Galeria Marcenaria
O público participa de um trajeto cênico a partir da curadoria do segunda PRETA, projeto que promove ações criadas, produzidas, dirigidas e encenadas por artistas negras e negros. A ação convida à reflexão sobre racismo e representatividade na cultura brasileira.
14h – Não pode tocar, pode tocar – Lucas Costa
14h30 – Dar a luz – Anair Patrícia
14h50 – Refém Solar – Elisa Nunes
OCUPAR_SHIBA 15h // Gramado em frente à Galeria Mata
A convite do artista Jarbas Lopes, a banda Shiba ocupa um dos gramados do Inhotim. Em uma apresentação marcada pelo improviso, a ideia é relaxar, tomar um sol e estar presente para participar da conversa sonora que o grupo propõe.
OCUPAR_ REVISTA CELTON Dia todo // Pelos caminhos do Inhotim
Quem circula pelas ruas de Belo Horizonte provavelmente já teve contato com a Revista Celton – produção independente de Lacarmélio Alfêo de Araújo, vendida nos cruzamentos da cidade há mais de 30 anos. O convite a Lacarmélio foi o de mergulhar no acervo textual e imagético da obra Troca-troca (2002), construído ao longo de anos e de diversas viagens, e criar uma edição especial da revista.
Tá chegando a hora de receber a 2ª edição do MECAInhotim, evento multicultural que mistura shows, palestras, workshops, exposições, entre outras atividades e experiências dentro do Inhotim.
Vem conferir tudo que vai rolar nos 3 dias de festival!
Pra marcar na agenda
O evento acontece nos dias 7, 8 e 9 de julho, no Instituto Inhotim, em Brumadinho/MG.
Na sexta-feira, a entrada para o MECAInhotim começa às 17h. No sábado e no domingo, o público pode acessar o Inhotim a partir de 9h30.
Vai ter show
Este ano, o evento conta com apresentações de artistas nacionais e internacionais. No line-up, estão Jorge Ben Jor, Karol Conka, os Djs Joakim (França) e Pional (Espanha), Stee Downes, Silver City, Ventre, Terno Rei, MOONS, Lumen Kraft, Lia Paris, Balako e muito mais.
Vai ter palestra
Nesta edição, as palestras abordam várias formas de empreendedorismo e contam com a participação da atriz Alice Braga e da apresentadora Marina Person.
João Cavalcanti, co-fundador da BOX 1824, empresa de consultoria e pesquisa em cultura, falará sobre o “novo código digital” e como isso afeta diretamente a sociedade.
Monique Dardenne e Claudia Assef, criadoras do Women’s Music Event (WME), explicarão como usam a plataforma digital para auxiliar mulheres no mercado da música e superar o preconceito.
Barbara Soalheiro, idealizadora da consultoria Mesa & Cadeira, falará sobre o futuro do trabalho e o que fazer para não se tornar obsoleto.
Carlota Mingolla, ativista que estuda as tendências e inovações na política, abordará o papel do cidadão na História, citando exemplos de cultura hacker que ajudam na renovação da política institucional.
Vai ter day party
Carol Mattos e Belisa (Masterplano), Lucio Ribeiro (Popload), Fernando Dotta e Rafael Farah (Balaclava), Filipe Raposo (RARA), Rodrigo Peirão e Diogo Strausz (Balako), Guga Roselli (Mareh), Vitor Sobrinho (Push), Lari Busch, Pedro Valério, Mark Daniel, Juli Baldi, Xeréu, Dollah Karmah e Leandro Matos são as atrações que assumem o palco à luz do dia, ao pôr-do-sol ou madrugada adentro.
Vai ter camping
Mais uma vez, será possível acampar perto do estacionamento do Instituto Inhotim. A empresa Overland disponibiliza estrutura de água, luz e segurança. Estão disponíveis vários modelos e tamanhos de barracas.
Você também pode conferir outras opções de hospedagem em BH, Brumadinho e região aqui.
Vai ter muito mais
Os dias de MECAInhotim são oportunidades para conhecer mais sobre os acervos do Parque e acompanhar visitas mediadas, workshops, mesas-redondas e várias outras experiências.
Confirme presença no Facebook do evento e fique por dentro das atualizações na programação.
Onde compro os ingressos?
Os ingressos já estão à venda no site do MECA (www.meca.love/mecainhotim) e variam de R$ 40,00 (ingresso inteira, para a sexta, a partir de 17h) a R$ 390,00 (passaporte inteira antecipado para os três dias) e em pontos de venda em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Atenção: O valor do passaporte muda de acordo com o lote e vai virar no dia 16/06, então corre pra garantir o seu!
São Paulo
Perestroika – SP (Rua Fidalga, 66. Vila Madalena)
(11) 99730-6576 | seg a sexta: 10h-19h
MECASpot (Rua Artur de Azevedo, 499. Pinheiros)
(11) 2538-3516 | seg a sexta: 13h-19h
Rio de Janeiro
Perestroika RIO (Rua Martins Ferreira, 12. Botafogo)
(21) 99797-5127 | seg a sexta: 10h-19h
Belo Horizonte
Anticool Store (Av. Cônsul Antônio Cadar, 122. São Bento)
(31) 3327-3448 | seg a sexta: 10h-19h | sab: 10 as 16h | domingo: fechado
Uma grande obra da Coleção Inhotim está novamente aberta para a visitação do público. Neither [Nenhum (dos dois), 2004], trabalho da artista colombiana Doris Salcedo inaugurado no Instituto em 2008, foi completamente restaurado, assim como a galeria em que está instalado. Este é o primeiro grande projeto de restauro realizado pela instituição e reafirma o compromisso do Inhotim em exibir, de forma permanente, obras de arte contemporânea.
A recuperação de Neither foi realizada em três etapas. Inicialmente, uma intervenção arquitetônica na galeria modificou o acesso do público ao prédio e criou uma antecâmara climatizada para evitar a exposição direta da obra às condições externas. Em seguida, a casa de máquinas do pavilhão foi ampliada para receber novos equipamentos de monitoramento, que vão garantir parâmetros climáticos mais homogêneos e lineares, mesmo com a variação de temperatura e umidade no ambiente exterior, como é comum no Inhotim.
Após as adequações, foi possível iniciar a terceira e mais complexa etapa: o restauro da obra. “Em Neither, Doris Salcedo trabalha de forma inédita combinando materiais não convencionais como placas de gesso e metal. Precisamos considerar que trabalhos de arte contemporânea como este são concebidos pelos artistas em momentos de experimentação e, muitas vezes, para exposições de curto prazo. No Inhotim, nosso desafio é realizar pesquisas contínuas sobre os processos, materiais e conceitos utilizados para garantir a perenidade do acervo e o acesso do público”, avalia a diretora artística adjunta da instituição, María Eugenia Salcedo.
Durante cinco meses, 15 restauradores trabalharam diretamente com a equipe técnica do Inhotim, além de cientistas, engenheiros químicos, especialistas em corrosão de metais e laboratórios de análises de materiais. A complexidade do projeto passou, inclusive, pela escolha da cor da tinta a ser usada na recuperação. Uma análise da superfície da obra identificou 56 padrões diferentes de branco, que serviram como ponto de partida para que os técnicos realizassem diversos ensaios e formulações até que se chegasse aos dois tons adotados.
Para o gerente da área técnica do Inhotim, Paulo Soares, o projeto gerou uma valiosa produção de conhecimento científico para o Instituto. “Exibir e preservar são pilares de uma instituição museológica e também um desafio ímpar. Expor ao público significa submeter o acervo a diversas fragilidades, como incidência de luz e variações climáticas. Por outro lado, um acervo armazenado e de acesso restrito perde sua máxima potência. Buscar atuar entre estes dois eixos é, não só um desafio, mas uma experiência única”, afirma.
Sobre artista e obra
Nascida em Bogotá, na Colômbia, desde a década de 1980 Doris Salcedo realiza trabalhos que promovem um forte diálogo com contextos políticos e sociais. Diversas histórias de violência do século 20, como as guerrilhas que há décadas marcam a história da Colômbia, surgem como referências e ponto de partida para suas esculturas e instalações.
Neither articula-se com o interesse da artista por intervenções na arquitetura, mais diretamente com um dos paradigmas da sala de exposições moderna: o cubo branco. Um espaço segregado do exterior com proporções idealizadas e iluminação contínua, proporcionando uma experiência mais “pura” e “neutra” com a arte. No entanto, na instalação uma grade foi presa às paredes, com mínimas diferenças em sua repetição. Ao mesmo tempo carregada de emoção e quase invisível, a obra relaciona-se com a arquitetura dos campos de concentração, mas também com os aparatos de segregação tão presentes nas grandes cidades do mundo todo. Ao mesmo tempo em que são paredes que protegem, são grades que prendem e separam – sem, contudo, ser nenhum dos dois.
Para Sergio Clavijo, representante do estúdio da artista e responsável pelo acompanhamento do restauro, apesar de Neither não ter sido pensada para ser permanente, a série de camadas de trabalho nas placas de gesso lhe conferiu esse caráter. Por outro lado, é uma obra que dialoga com outros lugares: “Há ali uma característica de espaço neutro, que quando vivenciado evoca outros espaços. Mais que falar de uma questão da Colômbia, do Brasil ou da América Latina, Neither fala de uma questão humana”, reflete.
O caminho de Belo Horizonte a Inhotim, em Minas Gerais, me afetou de uma maneira especial. Ao cruzar a aldeia até Brumadinho, ao longo dos trilhos de trem das minas, tudo estava coberto de um pó vermelho ferroso que dava a cada imagem a aparência de uma antiga foto em sépia. Notei várias garagens abertas onde se reparavam carros quebrados e me fixei também nas montanhas, com suas entranhas abertas entre a vegetação exuberante e desordenada. Essa visão me afetou no encontro com o Jardim. De repente, como um oásis perfeito depois desses caminhos sinuosos apareceu Inhotim, um laboratório de botânica e arte com uma ânsia educacional e de discussão exemplar.
Minha primeira ideia foi a proposta final. Buscamos um lugar selvagem, mas nas proximidades. Imaginei uma peça no mato, perto do jardim mais puro , mas construindo um novo caminho a uma das ilhas de vegetação que no Inhotim preservam a memória do lugar. Era a possibilidade de jogar com a paisagem, extrair, preservar e replantar como em um desenho infinito, como na ficção interior.
Eu construí uma sala vegetal sem teto, a céu aberto no meio da floresta, com paredes de aço inoxidável que refletem a natureza e, portanto, desaparecem, se camuflam. Há quatro portas, uma para cada lado. Cada porta se abre para um lugar com uma topografia que constrói recantos que convidam a ficar e aberturas para alguns dos outros espaços, sem acesso físico, mas acessíveis pelo olhar. As paredes representam uma ficção vegetal com um padrão que se repete e simultaneamente vai metamorfoseando de um espaço para outro, com detalhes que vão se multiplicando de forma quase imperceptível.
Sem acesso aos diferentes espaços de dentro, é necessário voltar o olhar para o exterior, em direção à vegetação real, e encontrar a próxima porta entre os reflexos do ambiente. Ao entrar em outro espaço, a experiência será semelhante à já vivida. Ouve-se o murmúrio da água. Uma das entradas, a mais escondida por ervas daninhas, conduz ao centro do labirinto, onde, sob o chão de grade metálica, a água flui formando um redemoinho.
Em agosto, o Inhotim alcançou a marca de 2 milhões de visitantes, dos mais diversos lugares e realidades, desde quando o parque foi aberto ao público, em 2006. Para comemorar a presença de quem mantém o Instituto vivo, o segundo semestre vai contar com novas exposições, performances e shows de grandes nomes da música brasileira. Entre as atrações, estão Maria Bethânia, Zélia Duncan e Jaques Morelenbaum, Luiz Melodia e uma homenagem a Fernando Brant. Confira tudo sobre quem chega para se apresentar no Inhotim nos próximos meses e sobre as novas obras que serão exibidas no parque.
SETEMBRO 5/09, 15h Dançar o mundo das ruas à web 2.0, performance de Ana Pi Teatro Inhotim (entrada por ordem de chegada 210 lugares)
A artista Ana Pi realiza performance baseada nas danças urbanas das grandes cidades do mundo, surgidas em subúrbios ou em contextos underground. A apresentação mostra a relação da artista tanto com a dança funk do Brasil como com os ritmos africanos e norte-americanos, criando um diálogo explícito entre nacional e internacional. Haverá uma conversa com o público após o espetáculo.
Entrada por ordem de chegada, 30 minutos antes da apresentação. Compre seu ingresso para o parque neste dia.
12/09, 15h Lucas Santtana Palco Magic Square (entrada por ordem de chegada. Lotação: 1.500 pessoas)
Comemorando 15 anos de carreira com a turnê de um de seus mais recentes álbuns, “Sobre Noites e Dias”, Lucas Santtana se apresenta no Inhotim em um show dançante e animado. Com faixas inspiradas em crônicas do dia a dia, como a divertida Montanha Russa Sentimental, o cantor baiano também resgata os últimos trabalhos lançados, tocando alguns de seus sucessos.
(Essa atividade faz parte do Inhotim em Cena, é apresentada pelo Correios, tem patrocínio da Pirelli e Apoio da Wals.)
13/09, 15h Luiz Melodia, voz e violão
Palco Magic Square (entrada por ordem de chegada. Lotação: 1.500 pessoas)
Com mais de quarenta anos de carreira, Luiz Melodia se mostra cada vez mais versátil e criativo, compondo músicas que passam pelo blues, choro e samba. O show conta com seus maiores sucessos, como Pérola Negra, Magrelinha e Estácio, eu e você. Acompanhado de Renato Piau, seu violão e braço direito no palco, Melodia se reinventa a cada apresentação tornando sempre uma surpresa suas músicas já consagradas.
(Essa atividade faz parte do Inhotim em Cena, é apresentada pelo Correios, tem patrocínio da Pirelli e Apoio da Wals.)
19/09, 15h – Orquestra Jovem Inhotim
Palco Magic Square (entrada por ordem de chegada. Lotação: 1.500 pessoas)
Concertos especiais marcam a participação da Orquestra Jovem Inhotim na programação do Inhotim em Cena. A Orquestra é formada pelos alunos da Escola de Cordas do Inhotim que se apresentam sob a regência do maestro César Timóteo, diretor artístico do projeto. Com programação diversificada, o grupo leva ao público obras de diferentes estilos musicais, valorizando a música instrumental. A orquestra conta com 30 instrumentistas entre violinistas, violistas, violoncelistas e contrabaixistas. No repertório, obras dos compositores: Mozart, Vivaldi, Villa Lobos, Tom Jobim e Milton Nascimento.
(Essa atividade faz parte do Inhotim em Cena, é apresentada pelo Correios, tem patrocínio da Pirelli e Apoio da Wals.)
20/9, 15h – Carminho
Palco Magic Square (entrada por ordem de chegada. Lotação: 1.500 pessoas)
A cantora e compositora portuguesa de fado é ilha da também fadista Teresa Siqueira e uma das mais talentosas e inovadoras cantoras de fado da sua geração. No show, ela vai interpretar também outros gêneros musicais, como a música popular portuguesa, MPB, jazz, música pop e rock. Carminho se apresenta pela primeira vez em Minas Gerais após espetáculos com lotação esgotada nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. A artista, que no Brasil já gravou com Chico Buarque, Milton Nascimento, Nana Caymmi e Marisa Monte, apresenta no Inhotim Em Cena canções de seu terceiro disco, Canto.
(Essa atividade faz parte do Inhotim em Cena, é apresentada pelo Correios, tem patrocínio da Pirelli e Apoio da Wals.)
OUTUBRO 1/10 Novas exposições temporárias
No dia 1º de outubro, o Inhotim inaugura diversas obras do acervo. Entre as novidades, está uma videoinstalação do sul-africano William Kentridge. O artista, que em 2013 passou por Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre com uma mostra itinerante dedicada à sua produção, chega ao Inhotim com o trabalho I am not me, the horse is not mine. Composto por oito projeções em tamanho monumental, a obra vai ocupar um galpão de 600 m² e promete ser uma das principais atrações do Instituto para 2015. O trabalho já esteve em exibição na Tate Modern, em Londres, e no MoMA, em Nova York, e fica no lugar de The Murder of Crows, de Janet Cardiff e Georges Bures Miller.
Na Galeria Fonte, a exposição Do Objeto para o Mundo Coleção Inhotim apresenta para o público do Inhotim trabalhos da coleção que nunca foram exibidos anteriormente no parque. Mais de 50 obras, dos anos de 1950 até hoje, propõem um recorte do acervo que examina a formação do campo da arte contemporânea a partir da coleção e do programa da instituição, inaugurada ao público em 2006. A mostra já passou por Belo Horizonte e São Paulo, somando um público de mais de 100 mil pessoas.
(Essa atividade faz parte do Inhotim em Cena, é apresentada pelo Correios, tem patrocínio da Pirelli e Apoio da Wals.)
1/10, 15h – Bixiga 70
Palco Magic Square (entrada por ordem de chegada. Lotação: 1.500 pessoas)
A inauguração das novas exposições temporárias será celebrada com show da banda Bixiga 70, que lança seu terceiro disco. O grupo mantém o ritmo dançante que passa por dub e reggae, cumbia e carimbó, ethio-jazz e samba-jazz, construído em frases e solos, harmonias e dinâmicas, claves e improvisos. Os dez integrantes fazem uma apresentação altamente dançante.
Entrada por ordem de chegada. Compre seu ingresso, aqui.
(Essa atividade faz parte do Inhotim em Cena, é apresentada pelo Correios, tem patrocínio da Pirelli e Apoio da Wals.)
3 e 4/10, 15h – Zélia Duncan e Jaques Morelenbaum
Palco Magic Square (ingressos específicos para o público do show 1.500 lugares)
A artista homenageia Milton Nascimento no Inhotim ao lado de Jaques Morelenbaum. Em um show em formato de recital, de voz e violoncelo, o repertório de Milton será interpretado de forma especial. O show não se prende a cronologias. Tanto eu como o Jaques, temos uma memória afetiva recheada pelo repertório do Milton e esse foi o critério que adotamos para a seleção das músicas, conta Zélia. Entre elas, Canção Amiga, Cravo e Canela, Encontros e Despedidas, O que foi feito deverá, Ponta de Areia e San Vicente.
O show acontecerá em área reservada, com ingressos vendidos separadamente a R$40 (inteira). O ingresso para visitar o Inhotim neste dia não inclui a entrada no espaço do show. A meia-entrada é válida para Amigos do Inhotim e para os demais públicos que possuem esse benefício. Confira aqui.
(Essa atividade faz parte do Inhotim em Cena, é apresentada pelo Correios, tem patrocínio da Pirelli e Apoio da Wals.)
10 e 11/10, 15h- Homenagem a Fernando Brant – Canções da América
Palco Magic Square (ingressos específicos para o público do show 1.500 lugares)
Amigos do compositor Fernando Brant e vozes da nova geração da música de Minas se reúnem no Inhotim em apresentação que homenageia o artista. Entre os convidados estão Toninho Horta, Tavinho Moura, Beto Guedes, Flávio Venturini, Quarteto Cobra Coral, Amaranto, Juliana Perdigão e Marina Machado. O show tem roteiro de Murilo Antunes, direção musical de Flávio Henrique e direção artística de Antonio Grassi.
O show acontecerá em área reservada, com ingressos vendidos separadamente a R$40 (inteira). O ingresso para visitar o Inhotim neste dia não inclui a entrada no espaço do show. A meia-entrada é válida para Amigos do Inhotim e para os demais públicos que possuem esse benefício. Confira aqui.
(Essa atividade faz parte do Inhotim em Cena, é apresentada pelo Correios, tem patrocínio da Pirelli e Apoio da Wals.)
17/10, 11h – Vocal Line
Tamboril (acesso livre para os visitantes do parque)
O grupo dinamarquês conta com coro de 30 integrantes regidos pelo maestro Jens Johansen. Ao longo dos 23 anos de existência, Vocal Line tem alcançado grande reconhecimento em toda a Europa e em várias partes do mundo, apresentando-se em importantes festivais da Europa e dos Estados Unidos.
Acesso livre para visitantes do parque.
(Essa atividade faz parte do Inhotim em Cena, é apresentada pelo Correios, tem patrocínio da Pirelli e Apoio da Wals.)
17 e 18/10, 15h Espetáculo Bethânia e as Palavras
Palco Magic Square (ingressos específicos para o público do show 1.500 lugares)
O espetáculo Bethânia e as Palavras vai levar ao Inhotim a coletânea de poesias e textos escolhidos por Maria Bethânia em uma apresentação que mistura literatura e música. No show, poetas de todas as gerações são lidos, como Guimarães Rosa, Manuel Bandeira, Cecília Meireles, Sophia de Mello Breyner, Padre Antonio Vieira, Caetano Veloso, Fausto Fawcet, Ferreira Gullar, entre outros. As leituras serão entremeadas por trechos de conhecidas canções brasileiras e portuguesas como ABC do Sertão (Luiz Gonzaga), Romaria (Renato Teixeira), Estranha Forma De Vida (Amália Rodrigues) e Marinheiro Só (domínio público/adaptação Caetano Veloso).
O show acontecerá em área reservada, com ingressos vendidos separadamente a R$200 (inteira). O ingresso para visitar o Inhotim neste dia não inclui a entrada no espaço do show. A meia-entrada é válida para Amigos do Inhotim e para os demais públicos que possuem esse benefício. Confira aqui.
24/10, 15h – Ars Nova
Palco Magic Square (entrada por ordem de chegada. Lotação: 1.500 pessoas)
Em comemoração aos 100 anos de nascimento do compositor Hans-Joachim Koellreutter, o Ars Nova – Coral da UFMG, regido pela maestrina Iara Fricke Matte apresenta um concerto especial voltado para a música erudita contemporânea. O concerto marca ainda a estreia global de duas peças: Três Canções Sacras, do compositor mineiro Eduardo Ribeiro, e Trois Chansons, de Daniel Knaggs. O Ars Nova – Coral da UFMG é o representante brasileiro desse projeto, no qual Knaggs convidou corais do mundo inteiro a criarem suas próprias leituras interpretativas da homenagem que o americano fez a Ravel e Debussy.
Entrada por ordem de chegada. Lotação: 1.500 pessoas. Início das vendas em breve.
(Essa atividade faz parte do Inhotim em Cena, é apresentada pelo Correios, tem patrocínio da Pirelli e Apoio da Wals.)
25/10, 15h – Espetáculo Cobra, de John Zorn
Palco Magic Square (entrada por ordem de chegada. Lotação: 1.500 pessoas)
Neste concerto, o Coletivo Distante apresenta improvisações em diferentes formações instrumentais, realizando versões do jogo musical Cobra (1984), do compositor novaiorquino John Zorn. O jogo utiliza de placas e sinais entre os músicos para articular uma série de modos de improvisação, cada qual com suas próprias regras.
Entrada por ordem de chegada. Lotação: 1.500 pessoas. Início das vendas em breve.
(Essa atividade faz parte do Inhotim em Cena, é apresentada pelo Correios, tem patrocínio da Pirelli e Apoio da Wals.)
NOVEMBRO 26/11 Inauguração da Galeria Claudia Andujar
Em 26 de novembro deste ano, o Inhotim inaugura a galeria Claudia Andujar, projeto que vem sendo desenvolvido há cinco anos pela instituição. O espaço terá 1.600 m² e será integralmente dedicado ao trabalho da fotógrafa suíça, radicada no Brasil desde a década de 1950. Ao longo dos anos, ela registrou a vida dos Yanomami, povo indígena que vive na floresta amazônica, na fronteira entre Venezuela e Brasil. Sua atuação foi fundamental para a demarcação do território Yanomami, em 1992, e está intimamente ligada à história do País. No Inhotim, a galeria reunirá cerca de 500 fotografias feitas pela artista durante o período em que viveu com os índios e em visitas posteriores.