Pular para o conteúdo
Leitura 7 min

Esclareça suas dúvidas sobre o carnaval no Inhotim e prevenção contra febre amarela

Redação Inhotim

O carnaval está quase chegando e sempre surgem algumas dúvidas sobre o funcionamento do Inhotim, a programação e as condições para visitar o Instituto. Listamos aqui as perguntas mais frequentes que surgiram nos últimos dias, principalmente em relação à exigência do cartão de vacina garantindo a imunização contra a febre amarela para entrar no Inhotim. A medida foi tomada no dia 23 de janeiro como forma de proteger as pessoas e conscientizar os visitantes e as visitantes da importância de se vacinar contra a doença. Mas, se você já se vacinou, pode chegar sem medo que o carnaval vai ser só alegria! 

Serviços
Qual o horário de funcionamento e os preços nos dias de carnaval?
O Inhotim estará aberto de sábado até a quarta-feira de Cinzas, das 9h30 às 17h30, sendo sábado, domingo, segunda e terça-feira R$ 44 a intera e na quarta-feira de Cinzas com entrada gratuita. Se quiser garantir seu bilhete online para evitar filas, clique aqui. 

Quem tem direito a meia-entrada?
A política de meia-entrada do Inhotim está sendo aplicada para idosos acima de 60 anos, pessoas com deficiência e um acompanhante, estudantes identificados, professores das redes formais pública e privada de ensino identificados, funcionários da Cemig, mediante apresentação de crachá da empresa, funcionários da Vale, mediante apresentação de crachá, e mais 3 dependentes, mediante apresentação do RG e da carteira da AMS (plano de saúde), assinantes do jornal Estado de Minas, portadores da ID Jovem e moradores de Brumadinho participantes do programa Nosso Inhotim.

Qual a melhor forma de chegar no Inhotim?
Existe um ônibus da empresa Saritur que sai diariamente às 8h15, da rodoviária de Belo Horizonte para o Inhotim. Durante todo o feriado, o ônibus retorna às 17h30. Também temos as vans que saem do Hotel Holiday Inn – R. Professor Moraes, 600, Funcionários – às 8h15, com retorno também às 17h30. Para solicitar o serviço, é necessário efetuar a reserva pelo telefone  (31) 99737-6366. Confira aqui os detalhes: inhot.im/comochegar  

Qual a programação nos dias de carnaval?
Durante o feriado, contaremos com a Visita temática sobre diversidade e representatividade na arte contemporânea, Visita Panorâmica, Estação Folia, Visita “Pelos jardins do Inhotim” e Ativação poética na obra “Piscina”. Confira todos os detalhes aqui.

Dúvidas sobre a febre amarela
Já houve casos de febre amarela no Inhotim?
Não foi identificado nenhum caso de febre amarela no Instituto. O trabalho de prevenção feito pela equipe ambiental do Parque tem sido praticado desde meados de 2017, quando foram registrados os primeiros casos da doença em Minas Gerais. Além de ter realizado uma campanha de vacinação e divulgação de informações para funcionário e funcionárias, é feito o monitoramento diário de animais que habitam a região.  

Se a pessoa tomou a vacina e não consegue encontrar o cartão, tem alguma alternativa?
Ressaltamos que é muito importante a garantia da imunização. Caso você tenha certeza de que já tomou a vacina mas não consiga encontrar seu cartão, será possível entrar após a assinatura de um termo de compromisso confirmando sua imunização. 

Se a pessoa tomou a vacina há mais de dez anos, precisa tomar novamente?
Seguindo recomendação da Organização Mundial da Saúde, o Ministério da Saúde adotou os padrões internacionais da dose única. Ou seja: quem tomou uma dose da vacina da febre amarela, independente de quanto tempo tenha, está imunizado pelo resto da vida, e não precisa do reforço.

Em caso de idosos,idosas, bebês de até 9 meses, gestantes e lactantes, o cartão de vacina também será cobrado?
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais, idosos acima dos 60 anos e gestantes devem ser avaliados por uma equipe de saúde em relação ao benefício e risco da vacinação, assim como mulheres que estejam amamentando e bebês com menos de seis meses. Caso seja decidido que não se deve tomar a vacina, pedimos a compreensão para que a visita ao Inhotim seja adiada, pela própria segurança destas pessoas.

O comprovante também será cobrado do público estrangeiro?
A exigência é válida para visitantes que venham de qualquer parte do Brasil ou do mundo. No caso do público estrangeiro, pedimos que comprovem a imunização e tragam o cartão de vacina de seus países de origem.

Te desejamos uma ótima visita! 

 

 

 

Leitura 8 min

Verão no Inhotim: confira a programação educativa de janeiro

Redação Inhotim

Janeiro é mês de férias para muita gente. E para receber a turma toda por aqui, a equipe educativa do Inhotim pensou em uma programação que agradasse a todas as idades. Tem oficinas, brincadeiras e visitas mediadas para fazer do passeio no Inhotim um momento bom para todas as famílias, amigos e amigas. E claro, para quem vem só também.  Confira as atividades oferecidas e prepare sua visita. Ah… e é sempre bom lembrar que temos um ponto de apoio  onde você tira todas suas dúvidas sobre o Instituto. É a Estação Educativa para Visitantes, localizada no Centro de Educação e Cultura Burle Marx. Lá, sempre vai ter gente para te orientar da melhor forma.

– Oficina de Carimbo Artesanal
Seja para autenticar documentos ou para indicar datas, os carimbos têm uma história antiga e estão presentes em vários locais. Todos os países têm sua história documentada por meio dos carimbos, que fixam os acontecimentos marcantes situando-os no tempo e no espaço. Através da confecção de carimbos artesanais no Inhotim, a oficina tem como objetivo a exploração de uma linguagem que remonta as origens da comunicação gráfica, além de levantar possibilidades de diálogos com os acervos do Instituto a respeito das questões de autenticidade e reprodutibilidade das obras de arte, aproximando o público do entendimento de uma linguagem que foi precursora para as mídias que hoje fazem parte do nosso cotidiano.
Quando: 03 e 06 de janeiro (quarta-feira e sábado)
Horário: 14h às 16h Local: Centro de Educação e Cultura Burle Marx
Público: adultos e crianças acima de 10 anos
Observação: limite de 20 vagas, inscrições no local por ordem de chegada

– Oficina de Furoshiki
O Furoshiki é uma tradicional forma japonesa de embrulhar presentes, transportar objetos como garrafas, caixas e outros objetos. Utilizando de um pedaço de tecido de forma quadrangular e algumas técnicas de dobradura e amarração do lenço, é possível criar inclusive bolsas para serem usadas no dia a dia. Além de criativo e versátil o Furoshiki ainda contribui para a redução do uso de bolsas plásticas. Adultos e crianças são convidados a participar desta divertida atividade!
Quando: 10 e 13 de janeiro (quarta-feira e sábado)
Horário: 14h às 16h Local: Centro de Educação e Cultura Burle Marx
Público: adultos e crianças acima de 10 anos Observação: limite de 10 vagas, inscrições no local por ordem de chegada

– Oficina de Colagem
A colagem é um procedimento técnico, que constitui em se utilizar de vários materiais, umas sobre as outras ou lado a lado, formando uma nova imagem ou composição. Tem surgimento datado da história antiga, entretanto teve seu valor artístico reconhecido a partir do século XX, com sua utilização no Cubismo (grandes nomes como Pablo Picasso e Georges Braque, entre outros, foram pioneiros na utilização desta técnica). Através de processos de colagens e técnicas mistas, o participante é sensibilizado a repensar de maneira artística e sustentável a utilização de diversos materiais e suportes, como madeira, pedaços de jornal e objetos. A colagem é uma técnica que põe em questão os limites entre pintura e escultura, o que é hoje a grande questão da arte contemporânea.
Quando: 17 e 20 de janeiro (quarta-feira e sábado)
Horário: 14h às 16h Local: Centro de Educação e Cultura Burle Marx
Público: adultos e crianças acima de 10 anos
Observação: limite de 25 vagas, inscrições no local por ordem de chegada

– Oficina de Flipbook
A criação da fotografia e do cinema foram extremamente revolucionarias, principalmente nas artes e nas ciências. O Flipbook ou Folioscópio é uma tradicional técnica cinematográfica experimental que trata de dar a sensação de movimento a imagens por meio de rápida alternação das mesmas. Através da oficina de Flipbook o visitante é convidado a experimentar e conhecer os princípios e técnicas do cinema de animação. Quando: 24 e 27 de Janeiro (quarta-feira e sábado) Horário: 14h às 16h Local: Centro de Educação e Cultura Burle Marx Público: adultos e crianças acima de 10 anos Observação: limite de 10 vagas, inscrições no local por ordem de chegada

- Jogo: Memorizando a Biodiversidade
No Jogo “Memorizando a Biodiversidade” a fauna e a flora do Inhotim são os personagens principais. Crianças e adultos serão convidados a conversar sobre espécies botânicas que são destaques no paisagismo dos jardins do Inhotim, além de exemplares da Mata Atlântica e Cerrado, pertencentes à RPPN Inhotim. A fauna silvestre e doméstica também será ponto de partida para as discussões.
Horário: 10h às 16h (de terça à sexta-feira) e 10h às 17h (aos sábados, domingos e feriados)
 Local: Estação Educativa para Visitantes (Centro de Educação e Cultura Burle Marx)

 - Visita Temática: Diversidade e Representatividade na Arte Contemporânea
A história das produções artísticas é marcada até certo ponto, por uma homogeneidade no que se refere aos sujeitos que as produziram, e as linguagens que utilizaram. Por séculos a arte europeia foi muito influente sobre a civilização ocidental, com as suas pinturas em quadros ou em monumentos, produzidas principalmente por homens. A partir do século XX os Estados Unidos ascendem como potência mundial, tornando-se também uma grande referência para as produções artísticas, mas com pouca alteração no que se refere a um cenário ainda dominado por artistas homens brancos. Essa bipolarização de influências que desconsiderou artistas de outros países, suas etnias e gênero, passa por um processo de dissolução, uma vez que o movimento contemporâneo tem uma capacidade muito maior de descentralizar e incluir, além  da diversificação das técnicas de produção. A temática “Diversidade e Representatividade na Arte Contemporânea” propõe ao visitante uma reflexão sobre a importância do acervo permanente do Inhotim, que é composto por 50% de artistas latino-americanos e além de possuir 30% de artistas mulheres. Apesar dos percentuais serem interessantes, falta representatividade?
Quando: 01 de janeiro a 28 de fevereiro (quartas, sábados, domingos e feriados)
Horário: 10h30 às 12h Local:  saída da Recepção
Público:  livre Observação:  limite de 25 vagas

– Visita Panorâmica
Conversa e reflexão sobre o espaço do Inhotim e seus acervos, explorando as várias possibilidades de percurso. Quando: de terça a domingo e feriados .
Horário: 11h e 14h
Local: saída da Recepção
Público: livre Observação: limite de 25 vagas

Te esperamo aqui! 

Leitura 2 min

Seja Amigo do Inhotim e tenha isenção fiscal no valor da adesão

Redação Inhotim

O programa Amigos do Inhotim reúne pessoas que acreditam na experiência transformadora que o Inhotim promove para seus diversos públicos. A doação dos Amigos proporciona oportunidades para a comunidade do entorno, colabora com estudos botânicos, ajuda a manter projetos educativos e artísticos, além de levar aprendizado para milhares de jovens e crianças.

Os Amigos do Inhotim têm direito a entrada livre, cortesias para convidados, descontos nas lojas e restaurantes e, ainda, o valor da adesão pode ser integralmente deduzido no Imposto de Renda.

Apoie o Inhotim. Sua colaboração faz toda a diferença!

Confira o passo a passo para aderir ao Amigos do Inhotim e deduzir a doação do seu Imposto de Renda
1- Acesse www.inhotim.org.br/apoie
2- Confira as categorias e escolha a que mais se adapta ao seu perfil
3- Preencha o seu cadastro e clique na opção de pagamento “Utilizar Lei de Incentivo”
4- Você receberá um e-mail com os dados bancários para efetuar o pagamento
5- Para garantir a restituição, o pagamento deverá ser efetuado até 20/12/2017
6- Na Declaração Anual de Ajuste, declare sua doação ao Amigos do Inhotim (Lei Nº 11.472, de 2 de maio de 2007)

Leitura 7 min

Inhotim na vanguarda da conservação ambiental

Redação Inhotim

Representantes da sociedade civil, setor público, academia e instituições globais se reuniram no Instituto Inhotim entre os dias 29 de novembro e 1º de dezembro para debater os desafios da preservação ambiental. O Seminário Internacional Mudança Climática e Biodiversidade: Ideias e Atitudes que Fazem Diferença apresentou ao público ações inspiradoras que contribuem para o desenvolvimento sustentável. Foi o primeiro evento internacional sobre o tema realizado pela Instituição.

Um dos palestrantes do seminário, o diretor do Jardim Botânico do Inhotim, Lucas Sigefredo, abordou as ações ambientais do Instituto e conclamou o público a refletir sobre a mudança global do clima e agir localmente. Durante sua fala, Lucas pontuou as principais funções do Inhotim enquanto Jardim Botânico, um lugar que é centro de concentração e disseminação do conhecimento. “Temos uma importância fundamental no cuidado com a biodiversidade e com os recursos naturais, além da reestruturação e reorganização do espaço de forma sustentável. Esse tipo de encontro é uma oportunidade de discutir sobre temas da mais alta relevância e convidar as pessoas para uma atitude individual, coletiva ou institucional para conservar a biodiversidade, disse.

Botânico consultor do Kew Garden e Eden Project, o britânico Sir Ghillean Prance mostrou a importância das grandes coleções de plantas dos jardins botânicos para auxiliar e promover ações que combatam a mudança climática.“É responsabilidade dos jardins botânicos trabalharem esse tema, senão, não haverá plantas para o futuro”, advertiu Prance, chamando atenção para a combinação entre arte e natureza no Instituto. “O Inhotim é incrível e estou muito feliz por estar aqui, conhecendo este lugar! É interessante como vocês articulam Jardim Botânico e o acervo artístico, conseguindo transmitir uma mensagem de conservação do meio ambiente. Manter um jardim bonito como esse é fruto de um esforço muito grande dos trabalhadores”.

Moderando o painel “Interface entre ciência, tecnologia e tomada de decisão pública e privada para o combate à mudança climática”, o assessor sênior do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Haroldo Machado Filho, também participou do evento. O especialista explicou que as transformações do clima estão diretamente associadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. “Colocar a questão da mudança do clima mais próxima do cidadão comum e dos impactos no processo de desenvolvimento, em relação à mudança do clima, biodiversidade, edução pobreza, saúde, educação, é garantir que os 17 ODS, que são integrados e indivisíveis, sejam implementados”, afirmou.

Já Adriano Oliveira, diretor do Departamento de Monitoramento, Apoio e Fomento de Ações em Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente, observou que é importante tomar inciativas como o seminário para compartilhar o que está sendo feito pelas diversas instituições. Segundo ele, o ministério tem o desafio de recuperar 12 milhões de hectares por meio de reflorestamento e restauração de vegetação nativa.“O Inhotim é um grande exemplo para as políticas públicas e ações similares que têm que ser realizadas pelo Brasil”, disse Oliveira. 

O diretor destacou o projeto do Inhotim financiado pelo Fundo Clima, que prevê a criação de uma área protótipo para sequestro de carbono em terrenos degradados pela mineração a partir de plantas nativas: “Temos que tomar iniciativas, a exemplo deste seminário, como uma forma de divulgar projetos”. O Fundoclima é um projeto de extrema importância para o Ministério. Como tem centralidade na recuperação de área degradada por meio de reflorestamento, torna-se um exemplo importante de como o Brasil pode agir, diante dos compromissos assinados no acordo de Paris, por meio da Contribuição Nacionalmente Determinada (CND)”, acrescentou Oliveira.

O seminário também recebeu a presença da diretora executiva da Forest Stewardship Council (FSC), que falou sobre os problemas e soluções palpáveis para se conseguir combater o uso ilegal das madeiras nas florestas brasileiras. “O selo FSC garante que todo o processo de produção foi feito pensando em preservar a vida das florestas. O cidadão comum pode contribuir adquirindo produtos certificados, investindo na certificações de suas operações, promovendo a certificação FSC e divulgando seu conceito”

Os três dias de seminário foram proporcionaram momentos de troca de conhecimento, expandindo as possibilidades e alternativas para novas ideias de conservação. Desde sua abertura ao público, em 2006, o Inhotim tem contribuído para a conservação da biodiversidade, sendo reconhecida em 2010 como Jardim Botânico, tornando-se um agente de sensibilização e educação sobre as temáticas de mudança climática, sustentabilidade, proteção e conservação da flora e fauna locais. O Instituto possui, ainda, cerca de 4.500 espécies botânicas e uma Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN), com 249 hectares.

Por meio de suas práticas de combate à mudança do clima, o Inhotim está em consonância com a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Os trabalhos ambientais e de pesquisa desenvolvidos no Instituto são frutos de parcerias com instituições de renome internacional, incluindo o PNUD.

Leitura 7 min

Volta do “Troca-troca” é celebrada com várias atrações no Inhotim Ocupações Temporárias

Redação Inhotim

Tudo começou quando uma das obras mais coloridas do Inhotim precisou sair de cena para ser restaurada. Em março de 2017, os fusquinhas que integram o trabalho “Troca-troca”, do artista Jarbas Lopes, saíram de onde estavam estacionados, em um gramado da rota laranja do mapa, para passarem por um período de manutenção. No próximo sábado, dia 21 de outubro, eles serão dirigidos de volta para o Inhotim pelo próprio artista, em um momento de reinauguração, no qual outras sete ocupações de diferentes características acontecerão de forma simultânea nos espaços do Instituto.

O trabalho de restauro foi realizado pela própria equipe do Inhotim, com a supervisão do artista. A tinta foi removida e os carros foram pintados novamente, e a lataria recebeu serviços de lanternagem.

De acordo com a restauradora do Instituto, Bruna Oliveira, a equipe fez pesquisas sobre técnicas de pintura automotiva e lanternagem. “A arte contemporânea permite que as partes de uma obra se renovem. Em alguns restauros, como imagens sacras, a tinta deve ser mantida. No caso do Troca-troca, toda a tinta antiga foi removida e substituída por uma nova; e a lataria foi toda renovada.”

Juntamente com Jarbas Lopes, também foi realizada uma pesquisa com as cores a serem aplicadas nos veículos. Segundo o técnico encarregado de acervo artístico, Elton Damasceno (Fubá), o artista analisou amostras das tintas usadas na restauração feita em 2014. “A partir do estudo das cores, Jarbas pediu para que usássemos tinta vermelha com tonalidade menos próxima do laranja. O contato direto com o artista é fundamental para realizar esse tipo de trabalho. Somos a extensão dos braços do artista”, define Fubá.

Inhotim Ocupações Temporárias irá celebrar esse retorno com uma programação imperdível. Durante todo o tempo de visitação, o público poderá cruzar com diferentes performances, ativações sonoras e experiência gastronômica, além de ver os três fusquinhas, dirigidos por Jarbas, ganharem uma nova parada.

Confira a programação:

OCUPAR_JARBAS LOPES
A volta do Troca-troca // Dia todo // Galeria Praça e caminhos do Inhotim
O artista Jarbas Lopes volta para Inhotim para dar uma volta com os três fuscas que compõem a obra Troca- troca (2002). Depois de um processo de restauro, este trabalho de arte é ativado pelos caminhos do Inhotim através do som, do movimento e da troca.

OCUPAR_MICRÓPOLIS
9h30 e 11h30 // Recepção e entrada Restaurante Oiticica
O coletivo Micrópolis nasce da pesquisa sobre arquitetura e o cotidiano da cidade. A partir de uma coleta de imagens pelos caminhos do Inhotim e nas mídias sociais, o grupo propõe uma intervenção no mapa do Inhotim distribuído ao público. A ação, intitulada Museu: modos de usar, mostra, de forma imparcial, outras formas de ocupação do espaço do Inhotim.

OCUPAR_JOSEANE JORGE
10h às 15h // Lanchonete e ao redores da obra Palm Pavillion
Artista, ativista, arquiteta, educadora e cozinheira, Joseane Jorge ocupa a lanchonete do Palm Pavilion com a experiência Forrageio, que tem a colaboração de Benedikt Wiertz. A proposta oferece uma degustação com ingredientes derivados de palmeiras, espécie tão presente na coleção Inhotim e no trabalho Palm Pavilion (2006-2008), do artista Rirkrit Tiravanija.

OCUPAR_Lira
11h // Galeria Praça
O multiartista Lira transita na fronteira entre poesia e performance, música e som, gesto analógico e impulso eletrônico. A ocupação de uma das galerias do Inhotim parte do desejo de experimentar o espaço, o contato com o público e as possibilidades do estranhamento orquestradas pelo artista.

OCUPAR_PORO
Dia todo // Pelos caminhos do Inhotim
Além do deslocamento de um ponto para outro, para que servem os caminhos do Inhotim? Para perder tempo? Para ver através? As propostas do coletivo artístico Poro operam na dimensão da invisibilidade, do gesto nonsense que ocupa cantos da cidade, do percurso, do imaginário. No Inhotim, esse gesto coloca a palavra em meio à natureza, modificando os caminhos e olhares entre um ponto e o próximo…

OCUPAR_SEGUNDA-PRETA
A partir das 14h // Tamboril, antigo Deck, Galeria Marcenaria
O público participa de um trajeto cênico a partir da curadoria do segunda PRETA, projeto que promove ações criadas, produzidas, dirigidas e encenadas por artistas negras e negros. A ação convida à reflexão sobre racismo e representatividade na cultura brasileira.
14h – Não pode tocar, pode tocar – Lucas Costa
14h30 – Dar a luz – Anair Patrícia
14h50 – Refém Solar – Elisa Nunes

OCUPAR_SHIBA
15h // Gramado em frente à Galeria Mata
A convite do artista Jarbas Lopes, a banda Shiba ocupa um dos gramados do Inhotim. Em uma apresentação marcada pelo improviso, a ideia é relaxar, tomar um sol e estar presente para participar da conversa sonora que o grupo propõe.

OCUPAR_ REVISTA CELTON
Dia todo // Pelos caminhos do Inhotim
Quem circula pelas ruas de Belo Horizonte provavelmente já teve contato com a Revista Celton – produção independente de Lacarmélio Alfêo de Araújo, vendida nos cruzamentos da cidade há mais de 30 anos. O convite a Lacarmélio foi o de mergulhar no acervo textual e imagético da obra Troca-troca (2002), construído ao longo de anos e de diversas viagens, e criar uma edição especial da revista.

Compre seu ingresso e evite filas!