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Artistas de Brumadinho sobem ao palco do Inhotim em programação especial

Redação Inhotim

No palco, diferentes timbres, acordes, arranjos e passos que evidenciam a potência e vocação cultural de toda uma cidade. Um novo projeto do Instituto Inhotim construído com artistas da cidade mostra a expressão artística e musical de Brumadinho em apresentações imperdíveis e abertas para todo o público.

O Palco Brumadinho reunirá cantores, compositores e grupos tradicionais da cidade em shows que começam no dia 10 de agosto (sábado). Nesta primeira edição haverá seis eventos, um por mês, até janeiro de 2020. Cada um com três atrações, emolduradas por áreas icônicas do Instituto: a centenária árvore Tamboril, o Magic Square de Hélio Oiticica e o Centro de Educação e Cultura Burle Marx.

O Palco Brumadinho integra um conjunto de ações do Inhotim em desenvolvimento com a comunidade local. “Nesta programação a cidade compartilha, com os visitantes do Instituto e moradores, um pouco de sua efervescência musical”, afirma a gerente de Educação do Inhotim, Janaina Melo.

Os próximos shows acontecem nas datas 14/9, 5/10, 9/11, 14/12 e 11/01/2020. Todos os visitantes podem assistir às apresentações gratuitamente. Lembrando que moradores de Brumadinho cadastrados no programa Nosso Inhotim não pagam entrada no Instituto.

Curadoria de programação

A seleção dos artistas que se apresentarão no Palco Brumadinho foi feita por uma equipe de curadoria formada por pessoas com forte atuação cultural na cidade. Os curadores desta edição são Leci Strada (compositor e cantor); Márcio Nagô (cantor e compositor); Júlio Santos (maestro da Escola de Música Inhotim); e Janaína Silva (educadora do Inhotim).

No primeiro evento (10/8), que acontece das 14h30 às 17h, sobem ao palco o cantor Thibana, o instrumentista André Luis e o Grupo de Canto e Dança Negro por Negro. Confira abaixo o que eles reservam para o público, no Inhotim.

Sobre as atrações

Thibana

Os primeiros acordes de Marcelo Correa, o Thibana, com uma banda, aconteceram na adolescência dele, tocando com os amigos da igreja. Em 1992, integrou a banda Vereda Tropical, em Brumadinho, onde nasceu. Fez shows em palcos espalhados pelo Brasil e trabalhos em estúdios, programas de rádio e televisão. Estudou violão clássico no Cefar/Palácio das Artes e é professor graduado em música pela UFMG. O repertório variado vai dos clássicos nacionais e internacionais dos anos 60, 70 e 80, ao samba, axé e música caipira. Para o Palco Brumadinho, Thibana apresenta algumas de suas canções autorais e interpretações de artistas mineiros, incluindo dois compositores de Brumadinho: Emerson Morais e Leci Strada. A banda para o show conta com Claudio Almeida (baixo), Edson Zazu (saxofone), Paulo Vicmoro (teclados), Marcos Paulo (violão e guitarra), Leandro Mazza (bateria) e Léo Morona (percussão).

André Luis

“Nascido e criado” em Brumadinho, tem 31 anos e toca desde os 13. Aos 14, já dava aulas de violão, atividade que exerce ainda hoje em seu próprio estúdio, o Atmosfera, localizado em sua cidade natal. No local, além de ensinar, ele faz gravações diversas. Estudou violão erudito na Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). Na Universidade de Música Popular de Barbacena, fez violão popular, arranjo, engenharia de áudio e produção musical. No Palco Brumadinho, vai tocar músicas eruditas e transcrições populares, com violão solo e também com convidados. Estão no repertório, além de músicas autorais, canções como “Maria, Maria” e “Todo Azul do Mar”.

Grupo Afro de Canto e Dança Negro por Negro

Composto por jovens, adultos e crianças, o Grupo Afro de Canto e Dança Negro por Negro tem o objetivo de resgatar a cultura afrodescendente por meio de apresentações culturais que envolvem dança e canto oriundos da cultura afro-brasileira. Os membros se reúnem na comunidade quilombola de Rodrigues, mas é composto também por pessoas de outras comunidades reconhecidas. Na apresentação do Inhotim, o público vai conhecer as tradições de congo, congado e Moçambique, por meio de muita dança e das batidas de instrumentos de percussão. 

Sobre os curadores

Leci Strada

Leci Strada é cantor, instrumentista e compositor. Nasceu em Brumadinho e começou a carreira profissional em janeiro de 1968. Em 1980, gravou seu primeiro disco por meio do Festival Nacional MPB Show, da TV Globo, com a música “Voar com Gaiola e Tudo”. Depois, outras composições foram gravadas para programação de TV e novelas. Completa 50 anos de carreira com dois compactos, três LPs, quatro CDs, um DVD e novos projetos por vir.

“Levar artistas de Brumadinho para Inhotim estreita mais ainda a relação do Instituto com a comunidade. A visibilidade do Inhotim faz com que os artistas aprimorem seus trabalhos, além de ser uma oportunidade de divulgação.”

Márcio Nagô

A carreira de Márcio Nagô começou em 2001 por influência do seu pai, um grande apreciador da música brasileira e colecionador de vinis. Nas rodas de capoeira, experimentou o canto e começou a tocar percussão. Já o pandeiro e o cavaco foram as primeiras descobertas como ferramenta de composição. Suas letras, românticas, falam de amor e traduzem com beleza o cotidiano popular, fruto da musicalidade dos tempos de infância, em que participava das guardas de Congado e Moçambique.

“O Palco Brumadinho é uma oportunidade para a cidade reconhecer o que tem de melhor em sua cultura. Quando essa iniciativa vem do Inhotim, a ação ganha mais força.”

Júlio Santos

Júlio Santos é maestro da Escola de Música Inhotim. É músico e um interlocutor cultural importante na região de Brumadinho, atuando também como maestro, diretor musical, produtor e professor de música. Sua missão é guiar pessoas para os caminhos profissionais e prazerosos que a música permite.

“O Palco Brumadinho vai valorizar ainda mais os artistas e a cultura da cidade. O Inhotim será como uma vitrine, que dará oportunidades aos artistas e grupos tradicionais.”

Janaína Silva

Janaína Silva é belo-horizontina e trabalha no Inhotim há seis anos, na área Educativa, onde desenvolve formação com educadores e atividades para visitantes. É graduada em Gestão em Turismo pelo Centro Universitário Newton Paiva e pós-graduada em Gestão Cultural pelo Senac-SP. É cofundadora da Casa Quilombê, projeto de intercâmbio cultural quilombola, e criadora do projeto de afro-empreendedorismo Ateliê Pele Preta.

“Apresentar-se no Inhotim é bastante especial, pois, como é um museu de arte contemporânea e jardim botânico, permite inovar no formato de apresentação dos trabalhos e diversificar o público dos artistas.”

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Loja Design Inhotim ganha versão online

Redação Inhotim

Expandir as fronteiras de Brumadinho, e de Minas, para o mundo. Essa é uma das missões do e-commerce da Loja Design Inhotim, que acaba de ser lançado. Agora, o público pode levar um pedacinho da “experiência Inhotim” para casa e presentear os amigos, mesmo a distância.
A loja física do Inhotim, que fica em frente à recepção do Instituto, é quase uma parada obrigatória para os visitantes, que ficam encantados com o cuidado e a singularidade de cada peça. Com um conceito bem diferente das tradicionais lojas de souvenirs, a Loja Design Inhotim preza para que cada produto carregue em si a essência do Instituto.

“Visitar o Instituto Inhotim é uma experiência multissensorial. Ao longo dos percursos, arte e botânica se fundem por meio de imagens, sons e aromas, despertando sensações e emoções. Queremos estender essas experiências para quem já visitou o Inhotim e tangibilizá-las para quem ainda não o conhece, despertando esse desejo por meio de produtos com o DNA do Instituto”, afirma Cristiana Paz, gestora da Loja Design Inhotim.

A loja física e o e-commerce são uma autêntica vitrine do design brasileiro. Trata-se de uma seleção de criações exclusivas desenvolvidas pelo estúdio Hardy Design, ou por meio de parcerias com marcas e designers brasileiros. As coleções que levam a marca Inhotim são versáteis, estimulam a sensibilidade, ajudam a relembrar momentos inesquecíveis vividos no Museu e Jardim Botânico e proporcionam novas experiências.

Assim como a brasilidade, a preservação ambiental é um valor para a Loja Design Inhotim. Está presente na escolha dos materiais, e na priorização de processos produtivos com impacto mínimo sobre o meio ambiente.

Além disso, a loja busca parcerias com produtores e cooperativas locais, tornando o processo algo muito maior que um simples ato de compra e venda. “É também a chance de contribuir efetivamente para a valorização da arte e da cultura, uma vez que parte da arrecadação é destinada à sustentabilidade do Instituto Inhotim, incluindo manutenção de obras, conservação de jardins e galerias e novos projetos”, salienta Cristiana.

Criações
A Loja Inhotim é Brasil. É espaço para prestigiar todo o sistema de criação e produção a partir das experiências geradas no Inhotim. São itens de decoração, utilidades domésticas, vestuário e cuidados pessoais para quem gosta de arte contemporânea, de viajar, de interagir com a natureza, e não abre mão de exclusividade.

Conheça as principais coleções:

Linha Arquitetura
Reconhecida nacional e internacionalmente pela vanguarda, beleza e integração com a natureza, a arquitetura do Inhotim é um de seus elementos mais característicos e premiados. São galerias que abrigam obras em exposição permanente ou temporária, além de obras expostas ao ar livre. A Linha Arquitetura Inhotim parte de um desenho esquemático de cada galeria e oferece produtos de uso diário, como cadernos, lápis, marcadores de página, camisetas, ecobags e ímãs de geladeira. O objetivo é expandir a experiência e ser um ponto de partida acessível para conversas sobre arte, botânica e arquitetura.

Linha Botânica
Tropicalidade, exclusividade, exuberância. A Linha Botânica homenageia algumas das espécies mais representativas dos jardins do Inhotim, como palmeiras, costelas-de-adão e helicônias. As estampas exclusivas inspiradas na exuberância natural das flores e folhas levam a delicadeza das paisagens naturais para o dia a dia. Em 2015, a linha foi premiada pelo International Design and Communication Awards (IDCA), reconhecimento internacional dedicado à comunicação e ao design para museus. No mesmo ano, a Linha foi destaque na Shortlist da 11ª Bienal de Design Gráfico.

Linha Infantil
A Linha Infantil apresenta a fauna e a flora presentes no Inhotim de um jeito divertido e pedagógico, incentivando os pequenos a aprenderem brincando. Na coleção Habitantes do Parque, as crianças descobrem quais são as principais espécies de peixes que vivem nos lagos de Inhotim, como o surubim, a carpa, o tambaqui e a traíra. Pata-de-elefante? Orelha-de-macaco? A coleção Que Planta é Essa? apresenta espécies típicas do Jardim Botânico, explicando de forma lúdica a origem de seus nomes populares. Bonés, camisetas e até tatuagens removíveis estão entre as criações.

Linha Aromas
Caminhar pelos jardins do Inhotim é um convite a experimentar novas sensações. A Linha Aromas leva um pouco do frescor da natureza para o dia a dia. É produzida artesanalmente, em parceria com o Estúdio Mandarina (São Paulo), e faz uso de matérias-primas sustentáveis e essências tipicamente brasileiras, com o capim-limão.

Linha Institucional
A marca Inhotim materializada, por meio de estampa tipográfica. Paleta fresca e vibrante que se funde às cores das obras e do ambiente. Itens criados para satisfazer o desejo de um consumidor que quer muito mais do que um souvenir para levar para a casa. Roupas, ecobags, bolsas em lona e papelaria estão entre os destaques.

Linha Trópicos
Nossa coleção de peças em porcelana tem estampas exclusivas inspiradas na tropicalidade, na exuberância das formas e nas cores vibrantes dos jardins do Inhotim. São produtos delicados, pensados para a sua casa, como canecas, xícaras, pratos, bowls e tigelas, fabricados pela Germer Porcelanas, empresa que utiliza matérias-primas de alta qualidade.

Linha Ipanema para Inhotim
Totalmente recicláveis, as sandálias Ipanema ganharam duas estampas originais desenvolvidas pelo estúdio Hardy Design, que expressam a exuberância botânica do Parque. A edição exclusiva do modelo de sandália Errejota, assinada por Oskar Metsavaht, é inspirada nas múltiplas relações entre arte e natureza que o Inhotim proporciona, por meio de duas espécies icônicas do Jardim Botânico: a palmeira-azul e o inhame-roxo.

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Instrumento, voz e educação: conheça a Escola de Música Inhotim

Redação Inhotim

A música sempre esteve presente no Inhotim, seja nas obras de arte ou nos shows e festivais que acontecem por aqui. Mas é nos nossos projetos educativos que ela acontece, desde 2007, de forma contínua e multiplicadora, fazendo desse formato artístico um importante instrumento de transformação social. A Escola de Música Inhotim abrange três projetos que proporcionam uma formação musical gratuita a moradores da região de Brumadinho. São eles: Escola de Cordas, Experimentos Musicais e Vozes e Canto. No total, as turmas contam com 135 alunos. Viemos te contar um pouco mais sobre eles.

Na Escola de Cordas, 80 jovens de 10 a 18 anos de idade aprendem instrumentos sinfônicos como violino, violoncelo, viola e contrabaixo acústico. Os participantes são prioritariamente estudantes da rede pública de ensino e residentes de Brumadinho e municípios ao redor.

Durante os encontros, que acontecem de terça a sexta, os jovens participam de formações práticas e teóricas, além do estudo autônomo, que acontece uma vez por semana. Os instrumentos oferecidos durante as aulas também são disponibilizados para que os jovens levem para casa, tendo a chance de exercitar a leitura de partitura e a prática instrumental em seus ambientes familiares.

“Incentivamos, sempre, o envolvimento de toda a família nessa formação. Não só convidando pais e mães a estarem por perto, nas apresentações, formaturas e eventos especiais, mas também informando sobre tudo que acontece por aqui, mostrando a importância desse projeto na vida dessas pessoas”, explica Ângela Campos, supervisora da Escola de Música. O resultado do trabalho realizado há tantos anos é visto nas recompensas diversas. “Já colecionamos momentos memoráveis, como o dia em que o grupo se apresentou no palco do Magic Square pela primeira vez, ou como o ano em que três dos nossos jovens foram aprovados na universidade pública para cursar música”, relembra.

O sucesso da formação de alunos jovens acabou criando outra demanda vinda da própria comunidade de Brumadinho: as aulas destinadas às crianças. Dessa forma, surgiu a turma dos Experimentos Musicais, com dinâmica de aulas que acontecem uma vez por semana – nas terças-feiras -, voltadas para o público infantil – de 8 a 10 anos. Por lá, o grupo tem os primeiros contatos com a música e atividades de iniciação musical. Os encontros buscam trabalhar conteúdos teóricos, iniciação da leitura de partitura, mas, principalmente, percepção sonora. Para isso, diferentes instrumentos são utilizados, como tambor, flauta doce e pandeiro. “O canto também é um elemento forte nessas aulas, porque as crianças, ao terem contato com tantos instrumentos, naturalmente começam a cantar”, explica Ângela.

Já as aulas de Vozes e Canto são realizadas aos sábados, com a participação de 35 alunos com mais de 18 anos. Alguns já têm experiência em canto em corais e agregam essa vivência ao repertório de músicas populares. A maior parte dos inscritos nessa turma é de pessoas da terceira idade. “O repertório dessas aulas é todo escolhido pelo próprio grupo, porque queremos resgatar a memória dessas pessoas”, conta Ângela.

Frequentemente, as turmas da Escola de Música fazem apresentações e aulas abertas. Confira a nossa programação e participe: inhot.im/programacao.

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Inhotim recebe Fórum Brasileiro pelos Direitos Culturais

Redação Inhotim

Na última quarta-feira (27/6), o Inhotim recebeu os participantes do segundo dia do Fórum Brasileiro pelos Direitos Culturais (FDBC). Aberto ao público e com a presença de integrantes de diversas instituições, o evento discutiu nos últimos dois dias sobre o atual cenário cultural e propôs trocas de experiências entre as mais de 180 instituições que participam do Fórum. O encontro contou com falas inspiradoras de pessoas como Valter Hugo Mãe, Flavio Renegado e Macaé Evaristo; e também com explanações sobre temáticas atuais, que trouxeram propostas e exemplos de atuação a serem compartilhados com o público.

 

A abertura, realizada na terça-feira na Fundação Clóvis Salgado, em Belo Horizonte, contou com a apresentação de vários casos de sucesso na área cultural. O primeiro dia foi uma oportunidade de dar voz a pessoas que estão à frente de instituições culturais públicas e privadas para evidenciar a forma como o setor atua e se organiza, valorizando a cultura como essência e constituição de uma nação. Também foi momento de debater o contexto político atual e os desafios para defender as leis de incentivo como importantes motores da cultura nacional.

 

No dia seguinte, o diretor-presidente do Inhotim, Antonio Grassi, deu início às atividades do Fórum no Inhotim, abrindo caminhos para a fala inspiradora da educadora Macaé Evaristo. O segundo dia teve como foco o debate de alternativas possíveis para Brumadinho no contexto pós-rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão. Como o próprio FDBC registrou em forma de manifesto (leia na íntegra aqui), “o poder da cultura e da arte é fundamental para garantir a sustentabilidade da região, preservar o ecossistema e impulsionar o turismo brasileiro, na busca do desenvolvimento econômico e social, para combater de maneira real e definitiva a desigualdade no Brasil, que nos assola e se amplia”.

 

Durante a tarde, os participantes do evento acompanharam uma visita mediada pelos acervos do Instituto, uma oportunidade de ver, na prática, as diversas formas de se abordar a cultura por meio da experiência.

Sobre o Fórum Brasileiro pelos Direitos Culturais:
Fundado em junho de 2016, é um movimento voluntário, suprapartidário, multissetorial e colaborativo, composto por 180 integrantes, entre instituições, empresas e gestores do setor cultural, distribuídos por todo o território nacional, que tem como objetivo fortalecer o segmento, refletir, articular, propor ações e políticas públicas, desenvolver caminhos de proteção à criação, à produção, à viabilização e proporcionar a democratização das artes e da cultura brasileira.

O FBDC promove encontros, periodicamente, com o objetivo de conhecer diagnósticos e pensar propostas que otimizem a produção cultural e dialoguem com os vários setores interessados, tanto público como privado. A programação é sempre gratuita e aberta ao público, mediante a inscrição simples.

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Inhotim a dois: fizemos um roteiro romântico para o Dia dos Namorados

Redação Inhotim

A gente sabe que visitar o Inhotim ao lado de quem se gosta faz com que as memórias desse passeio sejam inesquecíveis. Por isso, para celebrar o Dia dos Namorados (12/6), fizemos um roteiro especial para quem vem visitar o Inhotim a dois. Lembramos que a data cai numa quarta-feira gratuita! 

Para começar o dia adoçando e aquecendo o coração, nada melhor que passar no Café das Flores e dividir um bolo de chocolate com receita especial da Chef Daílde, acompanhado de um cafezinho. Quem já experimentou essa receita sabe que o pedaço é generoso!

Bem próxima ao Café das Flores está a Galeria Praça (G3 no mapa), nela, a obra “Forty Part Motet” (2001), de Janet Cardiff, te convida a fechar os olhos e ouvir a composição Spem in Alium, de Thomas Tallis, feita em comemoração ao aniversário da Rainha Elizabeth I. A galeria é tomada por uma canção de 40 vozes, um espetáculo de tirar o fôlego.

Uma pausa para registrar o passeio é importante. Para isso, indicamos um cenário digno de filmes românticos. A ponte que atravessa o Lago Ilha, ao lado da Galeria Praça, é o lugar perfeito para uma foto do casal. Deixe o frescor vindo do jardim, a imensidão do lago e a charmosa elevação presente na ponte inspirarem o momento.

Sigam em direção às majestosas cicas ao fim da ponte, a simpatia presente na pacata arquitetura da Galeria Rivane Neuenschwander (G13 no mapa) vai fazer você querer entrar e conhecer o que ela abriga. A obra “Continente/Nuvem” (2008), de Neuenschwander pede um olhar atento às formas que ela exibe. É como olhar para o céu que fica ainda melhor se deitar no chão e se permitir à contemplação. E olhar para nuvens é melhor quando temos com quem compartilhar o que vemos, não é mesmo?

Não muito longe da Galeria Rivane Neuenschwander, o Jardim Veredas (J5 no mapa), inspirado no romance “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa, é ideal para um passeio a dois entre buritis, mulungus e outras plantas típicas do cerrado. Dá pra sentar nos majestosos bancos do designer Hugo França pra uma pausa. Eles parecem esculturas em meio ao jardim, além de serem aconchegantes e bem espaçosos.

Quando a fome bater, uma ótima opção para um almoço especial é o Restaurante Tamboril. O cardápio é por conta da Cheff Daílde Marinho, que capricha em opções com e sem carne. Também há diversos vinhos, cervejas e sucos para quem quiser brindar o amor.

Depois do almoço, vá até o Vandário, onde centenas de orquídeas do grupo das vandáceas estão dispostas em um cantinho aconchegante do Parque. Ali também é lugar de contemplar e admirar a natureza, suas cores e suas formas minuciosas.

E que tal finalizar esse roteiro com uma obra de arte que também fala de amor? Vá até a Galeria Adriana Varejão e visite “Linda do Rosário” (2004), trabalho da artista que conta uma história inusitada entre um casal de velhinhos.

Quando estiver indo embora, não se esqueça de passar na Loja do Inhotim! Lá existem várias opções de presentes para quem quer agradar as pessoas queridas!