Literatura pelo Inhotim
Objeto muito antigo na nossa história, o livro é propositor e encantador por natureza, contém cheiro, imagens, narrativas e memórias. A leitura, seja pela letra escrita ou imagem impressa, propicia a construção de sentidos, afetos e conhecimento. Marcando a nossa vida de forma significativa e estimulando o ato revolucionário da autonomia, o livro pertence ao campo do encantamento e do exercício das práticas sensíveis.
No Inhotim, o trabalho A origem da obra de arte (2002), da artista Marilá Dardot, permite ao visitante caminhar por um jardim-livro, onde ele se torna coparticipante no plantio de vasos em forma de letras que se tornam palavras, distribuindo pela grama ideias e poesia. Em Desert Park (2010), a artista Dominique Gonzalez-Foerster cria um ambiente especialmente para o Instituto, construindo, em meio ao jardim tropical, uma coleção de pontos de ônibus desérticos. O que se espera? Ao chegar e partir, quais leituras são possíveis nesse lugar?
Ao pensar na importância desse companheiro de tempos, amigo do homem e aliado da imaginação, que tal praticar uma ação saudável e afetiva de deixar um livro nos bancos dos jardins do Inhotim e ter a grata surpresa de achar outros, novos ou usados?
De 20 a 26 de abril, convidamos os visitantes a trazer seus livros para promover a prática da leitura. A atividade Deixe um livro no banco, utiliza os bancos espalhados pelo parque como suporte para essa ação, transformando-os em prateleiras expositivas de surpresas! Confira mais informações aqui.
Tiago Ferreira e Wellington Pedro, educadores do Inhotim