Esclareça suas dúvidas sobre Brumadinho e Inhotim
Publicação atualizada em 03/04/2019.
Muitas perguntas relacionadas ao rompimento da Barragem da Mina do Córrego do Feijão e aos acessos ao Inhotim têm chegado por aqui nas últimas semanas. Para esclarecer as principais dúvidas sobre o caso, respondemos abaixo as questões mais frequentes:
O Inhotim está funcionando normalmente?
Sim. Voltamos a funcionar normalmente, de terça a sexta das 9h30 às 16h30 e nos finais de semana e feriados das 9h30 às 17h30. Nas quartas-feiras (exceto feriados), a entrada é gratuita para todos; nos demais dias, o ingresso custa R$ 44 (inteira) e R$ 22 (meia). Lembramos que crianças até 5 anos não pagam ingresso e há vários casos que garantem meia entrada: confira aqui. Os ingressos podem ser adquiridos online ou na nossa recepção.
A área onde o Inhotim está localizado está em segurança?
O Inhotim está a cerca de 20 quilômetros da área afetada. A equipe ambiental do Inhotim analisou os mapas topográficos do entorno para assegurar que o Instituto não corre riscos. Além disso, a Defesa Civil assinou um laudo confirmando que a Barragem B6 da Vale, em Córrego do Feijão, também não configura risco para o Instituto. Essa barragem de água já havia acendido o alerta de perigo das forças de segurança da região logo após o rompimento da Barragem B1, também da Vale, mas já está com sua situação normalizada, de acordo com a Defesa Civil. A corporação informou, ainda, que até o final do mês de fevereiro o processo de drenagem da barragem B6 será concluído.
A lama é visível em toda a cidade de Brumadinho?
Não. Os rejeitos atingiram a área rural de Brumadinho. A região central da cidade, onde o Inhotim está localizado, não foi afetado pela lama. As áreas atingidas ficam a cerca de 15 quilômetros da parte central.
Como está o acesso ao Inhotim?
Para chegar ao Inhotim, estão liberados os acessos pela BR-381 e via BR-040, passando por Retiro do Chalé ou Piedade do Paraopeba. Apenas a estrada que liga Casa Branca a Córrego do Feijão permanece fechada. Os serviços de transporte da Belvitur e da Saritur já estão regularizados. Para mais informações sobre as possibilidades de transporte, confira Como chegar.
Como está sendo feito o tratamento dos funcionários e funcionárias que tiveram parentes atingidos pelo rompimento da barragem?
Nossa prioridade é prestar assistência a todos os funcionários e todas as funcionárias que, de alguma forma, foram atingidos pelo rompimento da barragem. Desde o primeiro momento, nosso RH esteve em contato com os 41 funcionários que tiveram parentes diretos entre as vítimas da tragédia. Pensando nesse retorno difícil, antes da reabertura do Inhotim ao público, houve acolhimento das equipes, com três dias de atividades de meditação, ioga, conversas em grupo e palestra sobre resiliência. Além disso, as pessoas impactadas pelo ocorrido estão recebendo acompanhamento psicológico. Acreditamos que o contato com os colegas é parte importante desse processo de superação.
Quais serão as ações futuras voltadas para a comunidade?
O Inhotim criou comitês para avaliar o impacto social, ambiental e econômico da tragédia. No momento, a prioridade é dar o suporte imediato aos funcionários que estão sofrendo a perda de um ente querido ou que estão em situações de incertezas. Essa é a principal linha de ação. Junto a isso, estamos realizando um planejamento estratégico para atender às principais demandas da comunidade no que diz respeito à influência do Inhotim no turismo e na economia local. A terceira linha de ação está sendo pensada por meio da atuação do Educativo Inhotim, que buscará dar o suporte que a cidade precisará nos próximos anos.
Quais opções de hospedagem estão sendo oferecidas?
Todos os hotéis e pousadas indicados no nosso site estão funcionando. É só conferir as opções aqui.
Qual o risco de doenças infecciosas após o rompimento da barragem do Córrego do Feijão?
No site da Secretaria de Estado e Saúde de Minas Gerais há orientações à população sobre cuidados a serem tomados e sobre os serviços de saúde que estão sendo disponibilizados para informar moradores e visitantes da cidade. Estamos acompanhando todas as atualizações relacionadas ao tema e prontos para divulgar qualquer novidade. Para visitar o Inhotim não é necessário apresentar a carteira de vacinação, mas reiteramos que a vacina contra a Febre Amarela é a única forma de prevenir a doença.
É necessário algum tipo de doação?
Não. Muitas pessoas nos procuraram com a intenção de encaminhar doações e oferecer trabalhos voluntários. Estamos em contato com o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil e a Prefeitura de Brumadinho e reafirmamos que não está sendo necessário mais nenhum suporte nesse sentido, pois os trabalhos de resgate e a atuação junto à comunidade já estão devidamente organizados.
Como ajudar Brumadinho?
Acreditamos que, atualmente, a melhor forma de ajudar a cidade é fortalecendo sua reconstrução por meio da valorização da cultura, do turismo e das riquezas naturais de Brumadinho. Além do Inhotim, a cidade conta com uma extensa área verde, com diversas espécies da Mata Atlântica e do Cerrado, cachoeiras e trilhas, além de ser uma cidade com rica oferta cultural, com tradições de congado e comunidades quilombolas reconhecidas. Nos últimos tempos, muitos hotéis e pousadas foram construídos na região devido à crescente do turismo. Visitar Brumadinho, prestigiar o Inhotim e informar sobre o funcionamento e a programação do Instituto para outras pessoas também é uma forma de colaborar com uma cidade que busca se reerguer.
As águas do Inhotim e de Brumadinho estão contaminadas?
Não. O abastecimento de água do Inhotim é feito a partir de captação em poços artesianos no próprio território do Instituto, numa operação outorgada pelos órgãos competentes. A água da cidade de Brumadinho vem do Rio Águas Claras, e não do Rio Paraopeba, que foi atingido pelo rompimento da barragem.
Visite Inhotim e ajude Brumadinho a recomeçar!