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Boas lembranças

Redação Inhotim

Quem adora passear por lojinhas de museus não pode deixar de visitar dois espaços muito especiais do Inhotim, repletos de lembranças da visita no parque. Inaugurada em 2007, a loja design do Instituto tem um mix variado de produtos, entre livros, DVDs, peças decorativas, brinquedos sustentáveis, acessórios e a linha institucional do Inhotim, que acaba de sair do forno. Ainda não conhece? São livros de anotações, lápis, canecas, camisetas, ecobags, bolsas, entre outros, com preços para todos os bolsos. Para deixar os itens ainda mais charmosos, a marca do Inhotim foi transformada em uma estampa tipográfica, que aparece nas cores azul cobalto, vermelha, verde e preta.

 

Já o espaço dedicado à botânica disponibiliza para venda espécies do acervo de plantas do Instituto, ferramentas para jardinagem, objetos de decoração, além de utensílios em cerâmica. O mais legal é que quem curte plantas pode levar para casa as variedades cultivadas dentro do parque já plantadas em vasos cerâmicos feitos pelas mãos de moradores de Brumadinho e região, que iniciaram nesse ofício por meio de um projeto do Instituto voltado à comunidade. Vale lembrar que a venda de produtos é uma das formas de sustentabilidade da instituição, já que é fonte de renda para que possa se manter e continuar recebendo visitantes de todo o mundo.

 

Lojas do Inhotim vendem acessórios exclusivosLojas do Inhotim oferecem produtos que carregam o DNA do Instituto Foto: Ricardo Mallaco

 

 

A perfeita sintonia entre a essência do parque e as lojas Inhotim lhes garantiu um lugar na lista do site Blouin Artinfo, que elegeu as mais bacanas do mundo no segmento.

 

 

Para saber

Lojas Inhotim – design e botânica

Onde fica? Rua B, 20 – Brumadinho/MG

Quando funciona? De terça a sexta-feira, de 09h30 às 16h30. Sábados, domingos e feriados, de 09h30 às 18h30

Como pagar? Dinheiro, cheque e todos os cartões de crédito e débito

Alguma dúvida? Ligue para (31) 3571-9848

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Entre as mais pedidas

Redação Inhotim

Na diversidade de ritmos que hoje fazem a cabeça da juventude, a música clássica vem conquistando lugar de destaque entre jovens de Brumadinho, Mário Campos e Bonfim. As melodias de Beethoven, Mozart e outros importantes compositores clássicos já disputam espaço nas playlists dessa garotada. São integrantes da Escola de Cordas Inhotim, que descobriram obras e sons até então desconhecidos.

 

Depois de um ano e meio de aulas práticas e teóricas já dá para perceber em cada nota tocada nos violoncelos, violinos, violas e contrabaixos, a afinidade dos jovens músicos com seus instrumentos, que hoje são motivo de mudanças e sonhos.

 

Morador da região do Tejuco, em Brumadinho, Tainã Jorge viu na Escola de Cordas a grande oportunidade de se tornar um músico. “Sempre tive muita vontade de aprender música, mas nunca tive oportunidade”. Hoje, Tainã concilia as atividades da orquestra com a profissão de técnico em enfermagem. “Vejo as pessoas se emocionarem com a música que eu apresento. Isso me faz muito feliz” comemora. 

 

 

Tainã Jorge, aluno da Escola de CordasTainã Jorge viu na Escola de Cordas a oportunidade de se tornar um músico Foto: Rossana Magri

 

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Números em palavras

Redação Inhotim

2013 marca a maior troca de acervo artístico do Inhotim, que totaliza agora 170 obras em exibição. Em outros números, foram 86 novas obras de 18 artistas de 9 nacionalidades diferentes. Pela primeira vez, as galerias temporárias Mata, Praça, Lago e Fonte tiveram seus espaços renovados em um mesmo ano. Outra novidade foi a inauguração de exposições temáticas como “amor lugar comum”, de Luiz Zerbini, “Mineiriana”, de Juan Araujo e “Babette Mangolte”, da própria artista. A natureza morta foi outro tema que recebeu grande destaque, ocupando uma galeria inteira. Ao todo, 13 nomes, como Rivane Neuenschwander, Sara Ramo e Tacita Dean, exibem mais de 40 obras na Galeria Fonte.

 

Ninguém melhor que os próprios curadores do Inhotim para traduzir esses números em palavras. Assista ao vídeo!

 

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O lugar certo

Redação Inhotim

Brumadinho completa hoje 75 anos e se tornou uma das cidades brasileiras mais citadas na imprensa nacional e internacional. Para além de abrigar o Inhotim, o que lhe tem rendido a notoriedade dos grandes destinos turísticos do país, a cidade guarda um rico patrimônio cultural e natural.

 

A população de cerca de 35 mil habitantes é formada por pessoas generosas e acolhedoras. As tradições religiosas e culturais das comunidades quilombolas da região são vivenciadas com o vigor de quem mantém no cotidiano o orgulho das raízes africanas. A vocação musical da cidade ganha vários ritmos nos instrumentos de suas bandas centenárias e nas vozes dos diversos corais que reúnem crianças, jovens e adultos.

 

A natureza também foi bastante generosa com a cidade. Dois importantes biomas do mundo, a mata atlântica e o cerrado, se encontram no mar de montanhas do território de Brumadinho. Durante boa parte do ano, as brumas encobrem as montanhas e a cidade e os dias se iniciam com um ar leve e fresco.

 

Logo, onde mais poderia estar o Inhotim? Em nenhum outro lugar do mundo. Por isso, nos orgulhamos de fazer parte dessa história.

 

Homenagem do Instituto Inhotim pelos 75 anos de Brumadinho. 

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Laboratório para a arte

Redação Inhotim

O ambiente é claro. Pela janela arredondada, a luz do fim de tarde e o clima urbano invadem a sala. O barulho das buzinas faz quase sumir os cochichos dos visitantes. Atentos, avaliam os quadros e fotos pendurados nas paredes. No centro, apoios recebem outras peças da exposição. Em comum entre elas está um dos mais antigos suportes do conhecimento, surgido na Idade Média: o livro.

 

Intitulada Sublevações do Livro: Objeto – Espaço – Matéria, a mostra realizada no início de dezembro reúne produções de participantes do Laboratório Inhotim, projeto educativo do Instituto, desenvolvido com alunos da rede municipal de Brumadinho/MG. Durante todo o ano de 2013, os alunos investigaram diferentes aspectos dessa antiga inovação técnica, que hoje aguarda o momento de se tornar obsoleta, ou não.

 

Entre as 17 experiências, estão duas de Rafaela Hermenegilda. “Quando comecei meu trabalho, pensei primeiramente em achar uma matéria ou objeto-chave. Entre vários, escolhi a árvore, já que é uma planta muito importante para o mundo e produz duas coisas essenciais à minha vida: o oxigênio e as folhas de papel que compõem os livros”, conta a menina, do alto de seus 14 anos. Para construir uma de suas propostas, Rafaela usou o livro como terreno fértil, literalmente. “A peça faz uma brincadeira de troca, já que a árvore passou a ser o receptor da escrita, e o livro teve que acolher a árvore”. Uma metáfora poética de como o conhecimento e a leitura podem fazer florescer belas ideias.

 

Laboratório Inhotim - Obra em exposiçãoAo plantar a espécie no livro, Rafaela atribuiu novos sentidos à literatura e à natureza Foto: Rossana Magri
 

 

Já em sua série de fotografias, é a árvore o esteio para a contação de histórias. “As pessoas escrevem nas árvores, registrando momentos especiais, ferindo-as com as palavras que resumem lembranças marcantes. Comecei a fotografar todas essas escritas que consegui achar. Desenvolvi a ideia de que elas são livros-objetos”. Sobre sua participação no projeto, ela resume: “Foi muito gratificante aprender um pouco sobre a arte e descobrir, talvez, uma profissão”.