Pular para o conteúdo
Leitura 2 min

Inhotim + Osklen

Redação Inhotim

Inhotim é um lugar inspirador. É um destino único, onde natureza, arte e arquitetura convivem em total sintonia. Jardins, mata nativa, galerias e obras externas têm o poder de fazer refletir. O olhar, desconfiado, seduzido, inquieto, se encanta – ou se espanta – a cada curva do caminho. Aliás, caminhar pelo parque é um convite a perceber o mundo.

 

Foi esse universo de significados e possibilidades que encantou Oskar Metsavaht, diretor criativo da Osklen. Em uma parceria inédita com o Inhotim, ele e sua equipe passaram uma semana de imersão no Instituto, criando e registrando a coleção de verão 2015 da marca carioca. “Inhotim é uma experiência singular. Imperdível. A mim, a vontade de expressar essa experiência, me levou a fotografar e filmar a forma como sinto e percebo esse lugar”, revela.

 

O resultado desse projeto inovador vai além de destacar a beleza do parque e tem impacto em sua sustentabilidade econômica. Isso porque parte do valor dos produtos da linha Osklen Inhotim, será destinado à manutenção do Instituto. As peças chegam às lojas em setembro e algumas também serão vendidas no Inhotim.

 

Confira abaixo o depoimento de Oskar Metsavaht sobre essa novidade:

 

 

Leitura 2 min

Utopia realizada

Redação Inhotim

“Criado de maneira intuitiva, o Inhotim não foi preconcebido e não houve um planejamento sistemático. Com o passar do tempo, fui percebendo que tudo que estava sendo formado transcendia a posse individual. Havia um valor como conjunto de acervo botânico e de arte que deveria se tornar um patrimônio acessível a todas as pessoas.

 

Inhotim tem ganhado contornos reais de um novo modelo de vida, daquilo que vislumbramos como a vida pós-contemporânea. O contato com a cultura, com a natureza, com as manifestações artísticas e com a beleza desperta a curiosidade das pessoas e, assim, elas se sentem estimuladas a aprender cada vez mais e a ser melhores no presente e no futuro. Inhotim é um paradigma no mundo, não existe nada igual.

 

Mas se isso tudo pode parecer utopia, eu escutei do crítico de arte Hans Ulrich Obrist quando esteve no parque: ‘Isto aqui é a utopia realizada’.”

 

Quer conhecer um pouco mais sobre a filosofia do idealizador do Inhotim? Então assista à palestra que Bernardo Paz fez na  Oasis Summit, em Los Angeles/EUA.

 

Leitura 3 min

De onde vem o nome Inhotim?

Redação Inhotim

Ninguém sabe ao certo de onde vem o nome Inhotim, mas sua origem gera muita curiosidade entre os visitantes e funcionários do parque. Uma das teorias mais conhecidas relaciona a palavra a um minerador inglês, o “Sir Timothy”, que teria morado na área ocupada hoje pelo Instituto. O pronome “Sir”, traduzido para o português como “Senhor”, era muitas vezes falado como “Nho”. Assim, “Sir Timothy” se transformaria em “Nho Tim”.

 

Outra história, comprovada por uma notificação de 26 de maio de 1865, registra a existência de um lugar chamado “nhotim”, onde morava João Rodrigues Ribeiro, filho de Joaquim Rodrigues Ribeiro. Em um dos recibos anexos a esse antigo documento há uma assinatura na qual a localização é grafada como “Nhoquim”.

 

O nome “Joaquim” aparece também na narrativa de Dona Elza, moradora da região de Brumadinho. Ela apresenta uma variação da versão que envolve o minerador inglês: “O que eu me lembro de ver contar era que havia um proprietário que se chamava, não sei se era Joaquim, e o apelido dele era Tim. Então era o Sr. Tim, que virou NHÔ TIM. Antigamente não se falava senhor, era nhô. Por isso ficou com esse nome de Inhotim”.

 

Há ainda o relato da viagem do engenheiro inglês James Wells pelo Brasil entre os anos de 1868 e 1886. Em determinado momento, ele relembra uma conversa com um trabalhador negro em uma estrada próxima à Brumadinho. O linguajar local indica que a palavra Inhotim poderia ser uma corruptela da expressão usada pelos escravos para dizer sim senhor: “N’hor sim”. A existência de seis comunidades quilombolas no município de Brumadinho, quatro delas reconhecidas pela Fundação Palmares, reforça a hipótese.

 

Essas são algumas das explicações possíveis para o nome do Instituto, fruto das pesquisas do Centro Inhotim de Memória e Patrimônio (CIMP). Criado em 2008 para resgatar as histórias e tradições da região, o CIMP é um dos projetos que o Inhotim realiza com a comunidade de seu entorno.

 

Você já ouviu algum relato diferente sobre a origem do nome Inhotim? Conte para a gente!

Leitura 3 min

A macaúba e seus frutos

Redação Inhotim

O Inhotim é conhecido por reunir uma das maiores coleções de palmeiras do mundo, atualmente com mais de 700 espécies, vindas de diferentes lugares. Entre elas, a palmeira macaúba (Acrocomia aculeata), nativa do Brasil, possui uma interessante história dentro do parque. Em 2012, cerca de 80 exemplares foram incorporados ao jardim botânico por meio de uma grande ação de resgate, realizada em uma área de mineração próxima ao Instituto. Os exemplares foram salvos do corte, ainda que ambientalmente autorizado, e incorporados ao projeto paisagístico do Instituto.

 

Também conhecida como bocaiúva e coco-de-espinho, a palmeira macaúba é encontrada em quase todo o território nacional e dela pode-se aproveitar praticamente tudo. De seus frutos é extraída a polpa, com a qual se produz farinha. Rica em vitamina A e betacaroteno, ela pode ser usada em sucos, sorvetes, bolos, pães e doces. As folhas servem para a confecção de redes e linhas de pescaria. Já a madeira é utilizada em casas e outras construções e com o óleo da amêndoa – a semente da macaúba – são produzidos sabão, sabonete, margarina e cosméticos.

 

A imponente da palmeira macaúba. Foto: Rossana Magri
A imponente palmeira macaúba. Foto: Rossana Magri

 

Atualmente o Brasil desenvolve pesquisas com a macaúba com foco na produção de biodiesel, combustível feito a partir de óleos vegetais. Percebendo o grande potencial dessa espécie, cientistas têm se mostrado cada vez mais entusiasmados com os resultados obtidos. No Inhotim, ainda em 2014 serão iniciados estudos sobre a propagação dessa palmeira, já que a quebra de dormência da semente fora de seu ambiente natural é difícil e pouco conhecida.

 

Quer conhecer um pouco mais sobre o Jardim Botânico Inhotim e a palmeira macaúba? Então clique aqui e assista ao vídeo.

Leitura 3 min

Novo Vandário no Inhotim

Redação Inhotim

No próximo sábado, 22 de março, o Jardim Botânico Inhotim inaugura mais um espaço temático. O novo Vandário irá reunir cerca de 350 orquídeas do grupo das vandáceas, originárias do Sudeste Asiático e da Austrália, e será o único do Brasil aberto ao público. O evento será a oportunidade ideal para ver cerca de 50% dessas plantas floridas ao mesmo tempo.

 

A criação de um ambiente dedicado a essas orquídeas tão raras faz parte de um projeto de conservação do Instituto que pretende colaborar com a manutenção dessas espécies em situação vulnerável. Quem for conhecer o Vandário no dia da abertura terá a chance de conversar com a especialista em orquídeas Delfina de Araújo e descobrir curiosidades sobre essas plantas. O Blog do Inhotim bateu um papo com a estudiosa, que deu algumas dicas de cultivo dessa espécie. Confira!

 

– A floração das vandáceas dura, em média 40 dias. Uma boa dica para estender esse período, é manter a planta longe de lâmpadas. O calor que elas emitem causa ressecamento e murcha as flores;

 

– Sol e calor excessivos também são prejudiciais pois provocam a perda de água da planta. Por isso, mantenha as flores em local fresco;

 

– As vandáceas devem ser regadas todos os dias, sempre na parte da manhã. Use, de preferência, um borrifador e molhe-as até que as raízes fiquem verdes e percam o aspecto perolado;

 

– Após a perda das flores, regue a planta diariamente e aplique adubos específicos para essa espécie. Elas devem ser mantidas em um lugar iluminado, mas longe do sol direto.

 

Para saber mais sobre o novo Vandário, clique aqui.