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Conversa com Daniel Steegmann

Redação Inhotim

Para encerrar sua temporada em Belo Horizonte, a exposição “Do objeto para o mundo – Coleção Inhotim”, em exibição até 8 de março no Palácio das Artes e no Centro de Arte Contemporânea e Fotografia, promove uma conversa com o artista Daniel Steegmann Mangrané, no próximo dia 4.

Autor de 16 mm, que integra a exposição, Steegmann fala sobre esta e outras obras que marcaram sua trajetória. É uma ótima oportunidade para conhecer melhor o trabalho de um artista cuja atividade reflete aspectos da arte contemporânea e, também, para saber mais sobre a formação da coleção do Inhotim. Exibido pela primeira vez na 30a Bienal de Sa?o Paulo, em 2012, 16 mm foi filmado com um dispositivo criado pelo artista, no qual a ca?mera desliza por um cabo de ac?o colocado a tre?s metros de altura, na Mata Atlântica. A conversa, com mediação do curador da exposição Rodrigo Moura, fecha o ciclo de encontros com o público.

Retrato Daniel Steegmann Mangrané
Retrato Daniel Steegmann Mangrané

Os temas da exposição também foram discutidos em conversas promovidas durante o período de sua abertura, em dezembro de 2014. Na primeira delas, foi possível conhecer a trajetória de dois importantes artistas argentinos – Jorge Macchi e David Lamelas. Apesar de pertencerem a diferentes gerações, suas obras ajudam a entender o caminho traçado pela curadoria da exposição. “Do Objeto para o Mundo – Coleção Inhotim” apresenta um recorte em que a arte contemporânea é entendida a partir de movimentos artísticos surgidos no Brasil, América Latina e Japão a partir dos anos 1950. Este caminho é marcado, também, pela manifestação de “Do corpo à terra”, ocorrida em Belo Horizonte em 1970, no Parque Municipal. O curador do evento, Frederico Morais, e dois artistas que integraram a mostra – Cildo Meireles e Décio Noviello – participaram da segunda rodada de conversas, realizada em dezembro.

Nesta quarta-feira, 4 de março, o público tem mais uma oportunidade de se aproximar dos conteúdos trazidos pela exposição, de maneira direta e descontraída. Participe da conversa de Daniel Steegman Mangrané com o curador Rodrigo Moura, às 19h30, no Teatro João Ceschiatti.

Conheça melhor a obra de Daniel Steegmann e visite exposição no Palácio das Artes.

Conversa com o artista Daniel Steegmann Mangrané
Quarta-feira, 4 de março, 19h30
Palácio das Artes, Teatro João Ceschiatti,  – Avenida Afonso Pena, 1537, Centro – Belo Horizonte/MG
Lotação máxima: 148 pessoas
Entrada gratuita, por ordem de chegada
doobjetoparaomundo.org.br

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Inhotim: um lugar de descobertas

Redação Inhotim

Nada de carteiras enfileiradas, tarefa para copiar do quadro ou hora certa de fazer perguntas. Ao redor, microscópios, lupas e espécies vegetais desconhecidas. Estamos no Espaço Ciência: um lugar de educação não formal. Aqui, não há limites para a curiosidade.

Se você olhar pra trás, provavelmente vai concordar que as experiências mais marcantes da sua vida escolar foram inusitadas, irreverentes ou curiosas. Desde a criação do projeto Espaço Ciência Itinerante, em 2012, mais de 16 mil alunos entre 6 e 14 anos da rede pública de ensino de Minas Gerais já passaram por momentos como esses e aprenderam sobre ciência e educação ambiental colocando a mão na massa.

Os alunos da rede pública de Casa Branca (MG) já participaram do projeto. Foto: Rossana Magri.
Os alunos da rede pública de Casa Branca (MG) já participaram do projeto. Foto: Rossana Magri.

Funciona assim: primeiro, os educadores do Instituto passam dois dias na escola. É o momento de apresentar a parte teórica. Mas, nesse projeto, não há lugar para a monotonia. Com a ajuda de biorréplicas e instrumentos científicos, as crianças já começam a se familiarizar com o trabalho de campo.

Em seguida, é hora de partir para o Inhotim. Entrar no parque é experimentar um novo mundo. As mais de 5 mil espécies da coleção do Jardim Botânico Inhotim representam 28% das famílias botânicas conhecidas do planeta. A disposição das plantas em um projeto paisagístico que não existe em nenhum outro lugar do mundo encanta visitantes de todas as idades. Deu pra imaginar o quanto esse momento é especial para os pequenos exploradores? Assista ao vídeo:

Saindo do parque, os alunos já se tornaram jovens educadores. Stéphany Keroly, 9 anos, conta o que descobriu:

“Eu aprendi que não devemos desmatar a natureza e que os animais precisam da sombra da árvore. Aprendi também que através das folhas é que as árvores respiram o ar sujo e liberam o ar limpo. As árvores são cheias de canudos e que, quando são cortadas, a cidade fica desmatada. Já o cocô da minhoca é muito nutritivo para as plantas.”

Núbia Silva, também com 9 anos, alerta:

“Não devemos maltratar as plantas porque até os animais cuidam delas, então, devemos cuidar também. Não cuidar dos rios causa erosão, deslizamento e pode acabar matando a gente.”

Foto: Daniela Paoliello
Foto: Daniela Paoliello.

Deu vontade de voltar à infância? Não se preocupe. Em algumas ocasiões do ano, o Espaço Ciência é oferecido também para os visitantes do Inhotim, como parte da programação gratuita do parque. É só ficar atento ao calendário quando for agendar a sua próxima visita.

Em 2014, o projeto Espaço Ciência contou com o patrocínio da Vale por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

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Cinco obras para curtir com crianças

Redação Inhotim

 

Arte contemporânea é uma ótima pedida para crianças. Surpreendente, criativa e muitas vezes interativa, propõe experiências divertidas e curiosas. Então, que tal fazer uma visita ao Inhotim com a família? Confira cinco obras imperdíveis para curtir toda a diversão do Instituto com os pequenos:

Através, 1983-1989
Cildo Meireles

Através
“Através”, 1983-1989, Cildo Meireles. Foto: Daniela Paoliello

Comece sua visita dando uma geral no mapa do parque. Atualmente o Inhotim possui 140 hectares e um dia é pouco para conhecer tudo. Assim, aproveite ao máximo seu tempo! Na recepção há banheiros, bebedouros e as lojas institucionais do Inhotim para você levar uma lembrança ou adquirir algo que esqueceu para o passeio. Leia aqui tudo o que você precisa carregar na mochila para estar preparado. Siga pela alameda central. No final dela está o Tamboril, árvore que é um dos símbolos do Instituto (aproveite para tirar uma foto com as crianças!). Continue pela esquerda, atravesse uma ponte e você encontrará a Galeria Cildo Meireles. Ela é uma das mais antigas do Instituto. A obra “Através” sempre surpreende as crianças. Cacos de vidro, grades, cortinas e outros materiais do cotidiano formam um labirinto e fazem refletir sobre as barreiras do dia a dia e a maneira como as pessoas se relacionam com elas.

Continente/Nuvem, 2008
Rivane Neuenschwander

"Continente/Nuvem", 2008, Rivane Neuenschwander.
“Continente/Nuvem”, 2008, Rivane Neuenschwander. Foto: Rossana Magri

Saia da galeria pela porta oposta a que você entrou. Siga em frente e, à sua direita, logo vai estar uma casinha branca. Contorne-a para descobrir a entrada. À primeira vista vazia, a construção (que data de 1874 e é a mais antiga edificação remanescente da propriedade rural que deu origem ao Inhotim) abriga no teto uma instalação da artista Rivane Neuenschwander. Uma das referências usadas por ela para desenvolver o trabalho foi sua própria infância, quando observava o céu e as nuvens em busca de figuras. Experimente deitar-se no chão ou nos degraus da escada com os pequenos para descobrir as imagens que vão sendo formadas!

Galeria Cosmococa
Hélio Oiticica e Neville D’Almeida

Uma das salas da Galeria Cosmococa. Foto: Ricardo Mallaco
Uma das salas da Galeria Cosmococa. Foto: Ricardo Mallaco

Continue o passeio subindo em direção à Galeria Adriana Varejão. No caminho, você vai encontrar banheiros e uma lanchonete. Aproveite para recarregar as baterias! Siga pela direita em direção à Cosmococa. Passe pelo Jardim das Veredas Tropicais, com incríveis bancos do designer Hugo França, e pela obra Troca-Troca (2002), do artista Jarbas Lopes, composta por três fusquinhas coloridos. Um pouco mais a frente está o prédio que abriga as cinco salas sensoriais de Hélio Oiticica e Neville D’Almeida. Espumas geométricas, balões coloridos, redes, colchões e, para deixar tudo ainda mais divertido, uma piscina! Não deixe de dar um mergulho e fique tranquilo na hora de sair: o Instituto disponibiliza toalhas para quem se aventurar a entrar.

Piscina, 2009
Jorge Macchi

"Piscina", 2009, Jorge Macchi. Foto: Pedro Motta
“Piscina”, 2009, Jorge Macchi. Foto: Pedro Motta

Depois dessa incrível experiência, mostre para as crianças a variedade de espécies botânicas ao redor, especialmente de palmeiras e aráceas, famílias de plantas que o Instituto coleciona. Continue subindo em direção à obra Beam Drop Inhotim (2008), do artista Chris Burden. Ao chegar ao topo, você vai encontrar, do lado direito, as vigas que o artista lançou ao chão de uma distancia de 45 metros, em uma ação performática que durou 12 horas (confira o vídeo aqui). Seguindo o caminho, está a Piscina (2009), do argentino Jorge Macchi. O trabalho foi realizado a partir de uma aquarela surrealista do artista, que propunha uma caderneta de endereço em que o índice era a escada para uma piscina. O Inhotim convidou Macchi a reproduzir o trabalho em três dimensões, resultando em uma construção que pode ser usada pelos visitantes. Na mata ao lado dela, há um vestiário com toalhas gratuitas e banheiro, por isso, “se jogue” com a turma!

A Origem da Obra de Arte, 2002
Marilá Dardot

"A Origem da Obra de Arte", 2002, Marilá Dardot. Foto: Daniela Paoliello
“A Origem da Obra de Arte”, 2002, Marilá Dardot. Foto: Daniela Paoliello

Revigorado do calor, caminhe em direção às montanhas até um galpão de jardinagem. Lá e em todo seu entorno estão vasos em formas de letras que fazem parte A Origem da Obra de Arte (2002), de Marilá Dardot. O trabalho convida o público a plantar sementes nesses recipientes e transformá-los em palavras espalhadas pelo campo. Nomes, sentimentos, promessas e desejos sempre compõem a paisagem. Ajude as crianças a deixarem seu recado também e não se esqueça de fazer uma foto. Se for compartilhá-la na internet, use #inhotim, assim o seu registro irá aparecer para quem pesquisar imagens do parque. Siga desvendando as galerias do parque ou, se a fome apertar, faça uma parada em um dos restaurantes do Inhotim, com menus variados.

Gostou da nossa sugestão de roteiro com as crianças? Deixe abaixo um comentário!

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Mudanças na visitação

Redação Inhotim

A partir de 3 de fevereiro, o Instituto Inhotim passa a oferecer entrada gratuita aos visitantes às quartas em substituição às terças-feiras, como era praticado desde 2012. A mudança tem como objetivo facilitar a manutenção, realizada sempre às segundas-feiras, quando o parque fica fechado ao público. “A ampliação da área do Instituto e o crescente número de visitantes exigiu que repensássemos essa logística. O dia de entrada gratuita é sempre de bastante movimento e, realizado no dia seguinte à manutenção, dificulta a finalização de determinados serviços. A troca será muito importante para continuar garantindo a qualidade da nossa operação”, afirma o diretor executivo da instituição, Antonio Grassi.

No mesmo mês, o preço do ingresso também sofre modificação. Às terças e quintas-feiras, as entradas passam para R$ 25 (R$ 12,50 meia-entrada). Já às sextas, sábados, domingos e feriados, o custo é de R$ 40 (R$ 20 meia-entrada). O ajuste, aprovado pelo Ministério da Cultura, visa corrigir a defasagem no valor do bilhete, levando em consideração a inflação acumulada e a expansão do parque ao longo dos anos.

Aberto à visitação em 2006 com 45 hectares e cinco galerias, atualmente o Inhotim possui uma área de 140 ha e um acervo de mais de 800 obras. Esse rápido crescimento fez com que a sustentabilidade econômica se tornasse um grande desafio para a instituição. O valor arrecadado com a bilheteria é uma das fontes de receita do Instituto, assim como a venda de serviços; a realização de eventos; os patrocínios via leis de incentivo à cultura; e as doações de pessoas físicas e jurídicas.

Alterações a partir de 03 de fevereiro:
Entrada gratuita: quarta-feira
Ingresso: Terças e quintas-feiras, R$ 25 (R$ 12,50 meia-entrada). Sextas, sábados, domingos e feriados, R$ 40 (R$ 20 meia-entrada).

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Inhotim recebe edição especial do MECAFestival

Redação Inhotim

Na sexta-feira, 23 de janeiro, o Inhotim recebe o MECASpecial, uma edição superespecial do MECAFestival pensada para acontecer no parque! Em comemoração ao quinto aniversário do festival, que acontece ainda este mês em Maquiné (RS), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP), duas das atrações internacionais da edição 2015 se apresentam pela primeira vez no Inhotim: o duo londrino AlunaGeorge e a banda Citizens!, também da capital britânica. Os shows serão realizados nos jardins do Instituto, próximo ao Magic Square, a partir das 14h e fazem parte da programação gratuita para visitantes. A dica é comprar seu ingresso para o parque com antecedência clicando aqui.

 AlunaGeorge
Influenciada por nomes como Flying Lotus, Mariah Carey, James Taylor, CocoRosie, Van Morisson, Destiny´s Child e muitos outros, AlunaGeorge é um duo de Londres formado em 2009 pela cantora e compositora Aluna Francis ao lado do produtor e instrumentista George Reid. A dupla chega ao Brasil para mostrar as faixas do primeiro disco, intitulado “Body Music”, lançado em 2013. O trabalho reúne as principais referências musicais da dupla e mescla R&B, eletrônico, hip hop experimental e house, orquestrados pela voz suave da cantora.

AlunaGeorge
O duo de Londres AlunaGeorge. Foto: divulgação/MECA

Citizens!
Citizens! é o quinteto londrino formado por Martyn, Thom, Mike, Lawrence e Tom . Em 2012, a banda foi eleita pela revista NME como uma das apostas do ano. Ainda em 2012, a banda lançou os singles “True Romance” e “Repitle” antecipando o disco de estreia que seria lançado pouco tempo depois, o “Here We Are”, do selo francês Kitsuné. O álbum foi produzido por Alex Kapranos, vocalista do Franz Ferdinand. Em 2013, a banda veio para o Brasil e fez uma apresentação memorável no MECAFestival, colhendo os frutos do bem-sucedido álbum de estreia e deixou o público com vontade de quero mais.

Citizens: o grupo retorna ao Brasil com os sucessos do disco "Here We Are", produzido pelo vocalista do Franz Ferdinand. Foto: divulgação/MECA
Citizens: o grupo retorna ao Brasil com os sucessos do disco “Here We Are”, produzido pelo vocalista do Franz Ferdinand. Foto: divulgação/MECA

 Sobre o MECAFestival
Há quatro edições, o MECAFestival vem se consagrando como uma das experiências musicais mais incríveis e memoráveis que acontecem no Brasil. O MECA foi criado para ser um festival de médio porte (5 a 6 mil pessoas), com edições em três cidades diferentes durante o verão, sempre numa locação mais cinematográfica que a outra. Nomes como Vampire Weekend, Friendly Fires, The Rapture e Two Door Cinema Club, entre outros, já passaram pelo festival e garantiram que o MECA fosse considerado “um dos festivais de música mais cool da América Latina”.

Serviço:
MECASpecial – Edição especial do MECAFestival no Inhotim
Local do show: próximo ao Magic Square
Hora: 14h
Entrada: R$ 30 (R$15 meia-entrada). O evento faz parte da programação gratuita do Inhotim para os visitantes.